O público de “Dona de Mim” vai testemunhar uma das cenas mais fortes e delicadas da novela a partir do capítulo previsto para ir ao ar no dia 7 de agosto. Em um dos momentos mais vulneráveis de Filipa (Cláudia Abreu), Jaques (Marcello Novaes) cruzará todos os limites e protagonizará uma tentativa de abuso chocante.
Após sofrer um surto e ser medicada com remédios fortes para conter a crise, consequência do transtorno bipolar recém-diagnosticado, Filipa ficará completamente grogue. Sem condições de reagir, será alvo da perversidade do cunhado, que se aproveitará de seu estado para levá-la ao quarto e começar a tirar sua roupa, alegando que estava apenas tentando ajudá-la a se trocar.
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Enquanto murmura frases como “Era tudo o que eu sempre sonhei”, Jaques tenta beijá-la e desabotoa sua blusa, mas é interrompido quando Nina (Flora Camolese) entra no quarto e presencia a cena. Furiosa, a jovem agride o golpista e grita: “Larga a minha mãe! Você é doente! Olha o estado dela!”.
Apesar da gravidade da situação, Jaques nega qualquer má intenção e convence Filipa, ainda atordoada, de que apenas queria ajudá-la. A personagem, confusa e sonolenta, agradece e pede para descansar. Nina, por sua vez, sai do quarto ainda desconfiada, mas acaba pedindo desculpas ao vilão, acreditando em sua versão manipuladora dos fatos.
Essa sequência não apenas reforça o caráter obscuro de Jaques, como também lança luz sobre a condição de saúde mental da personagem de Cláudia Abreu. Diagnosticada com transtorno bipolar, Filipa oscila entre fases de euforia e depressão profundas, o que a torna ainda mais suscetível a manipulações e situações perigosas.
Antes do surto, a personagem havia perdido o emprego em um call center, conquistado após a morte de Abel (Tony Ramos). Fragilizada e frustrada, ela vai até um bar e se embriaga. Uma pessoa desconhecida, ao notar seu estado, liga para Nina, que corre para resgatá-la com ajuda justamente de Jaques — o mesmo que se revelaria um predador disfarçado.
A cena promete causar comoção entre os telespectadores e reacender discussões sobre abuso, saúde mental e a importância de redes de apoio verdadeiramente seguras para pessoas em crise.