Há 28 anos, o mundo parava diante de uma tragédia que mudaria para sempre a história da realeza: a morte da princesa Diana, em 31 de agosto de 1997, em Paris. Mais do que um acidente, o episódio transformou a relação da família real com o povo e com a imprensa.
Diana Spencer tinha 36 anos e estava em um novo momento da vida. Após o divórcio do príncipe Charles (que agora é rei), iniciou um relacionamento com o empresário egípcio Dodi Al Fayed. O casal passava férias no Mediterrâneo e, já em Paris, foi alvo de intensa perseguição de paparazzi.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Lady Di foi pioneira na ação social na AngolaFoto: Associated Press/Giovanni Diffidenti Reprodução Vestido icônico que Lady Di usou no Brasil será leiloadoFoto/Julien’s Auctions Ex-chef da princesa Diana revela receita do café da manhã favorito da princesa de GalesReprodução Reprodução / BBC News
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Na noite de 30 de agosto, após um jantar no luxuoso hotel Ritz, eles tentaram sair discretamente pela porta dos fundos. Pouco depois da meia-noite, entraram em uma Mercedes para escapar da imprensa.
O plano, no entanto, terminou em tragédia. Perseguidos por fotógrafos em motocicletas, o carro colidiu em alta velocidade contra uma pilastra do túnel da Pont de l’Alma, próximo à Torre Eiffel. Dodi e o motorista, Henri Paul, morreram no impacto. Diana foi retirada com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois no hospital.
Luto em todo o Reino Unido
A notícia se espalhou rapidamente e, na manhã seguinte, Londres estava coberta por flores. Milhares de pessoas se aglomeraram em frente ao Palácio de Buckingham e ao Palácio de Kensington, em um gesto coletivo de dor e homenagem.
O então primeiro-ministro britânico, Tony Blair, chamou Diana de “a princesa do povo”, nome que ficou marcado na memória de todos.
Mas, enquanto o país chorava, a família real mantinha silêncio. A rainha Elizabeth II, o príncipe Philip, Charles e os jovens príncipes William (15) e Harry (12) permaneceram em Balmoral, na Escócia. A ausência de manifestações e até mesmo a recusa inicial em hastear a bandeira a meio mastro provocaram críticas intensas contra a monarquia.
O pronunciamento da Rainha Elizabeth
Diante da crescente pressão popular, Elizabeth II fez um raro pronunciamento televisionado em 5 de setembro de 1997. Falou como “sua rainha” e “como avó”, se referindo aos netos William e Harry. A fala foi recebida como um momento decisivo para conter a crise de imagem da realeza.
No dia seguinte, cerca de um milhão de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre pelas ruas de Londres. Em profundo silêncio, a multidão viu os jovens príncipes caminharem atrás do caixão da mãe. O funeral foi transmitido para 2,5 bilhões de pessoas no mundo inteiro, se tornando um dos eventos mais assistidos da história.
O legado de Lady Di
A morte da “princesa do povo” expôs a relação tóxica entre a imprensa e figuras públicas, abriu discussões sobre a responsabilidade da mídia e obrigou a família real a se aproximar mais da sociedade.
Diana, 28 anos após sua partida, continua sendo lembrada não apenas como integrante da realeza, mas como um símbolo de empatia, modernidade e humanidade, a mulher que transformou para sempre a forma como o mundo enxerga a monarquia britânica.