A derrota da esquerda nas eleições presidenciais da Bolívia no domingo (17/8) não provocou fortes abalos entre integrantes do governo Lula que acompanham assuntos internacionais.
A avaliação de fontes do Palácio do Planalto e do Itamaraty é de que, independentemente do desfecho das eleições na Bolívia, o Brasil deve continuar mantendo relações com o país vizinho.
Presidente Lula
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Presidente Lula
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Federico Rotter/NurPhoto via Getty Images
Como o Metrópoles noticiou, em um resultado inédito, dois candidatos de direita venceram as eleições e, agora, disputarão o segundo turno das eleições para a presidência da Bolívia.
Apesar da derrota da esquerda, assessores do governo Lula apostam que os dois países continuarão mantendo diálogo, uma vez que a Bolívia precisa mais do Brasil do que o contrário.
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No Itamaraty, a orientação é não interferir na disputa do país vizinho, marcada por acusações do ex-presidente boliviano Evo Morales dizer que a eleição não teria “sem legitimidade”.
“Não somos juízes de eleições alheias”, disse uma fonte do Itamaraty à coluna.
De acordo com assessores do Planalto, Lula só pretende se manifestar após o resultado definitivo da eleição. O segundo turno da disputa está marcado para o dia 19 de outubro.