A Ucrânia lançou uma série de ataques com drones contra a Rússia neste domingo (24/8), data em que o país celebra seu 34º Dia da Independência, em meio ao impasse diplomático e à baixa perspectiva de um acordo de paz. “É assim que a Ucrânia ataca quando seus apelos pela paz são ignorados”, declarou o presidente Volodymyr Zelensky em pronunciamento.
Ele reforçou que a presença de tropas estrangeiras após o conflito é “fundamental” para a segurança nacional. “Hoje, tanto os Estados Unidos (EUA) quanto a Europa concordam: a Ucrânia ainda não venceu completamente, mas certamente não perderá. A Ucrânia assegurou sua independência. Não é vítima, é lutadora”, afirmou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Presidente da Ucrânia, Volodymyr ZelenskyReprodução Volodymyr Zelensky no funeral do PapaReprodução / CNN Brasil Presidente da Rússia, Vladimir PutinFoto: Sputnik/Mikhail Tereshchenko/Kremlin via REUTERS Internet Reprodução Reprodução/ Dilma em reunião com Vladimir Putin, Presidente da RússiaReprodução: Instagram/Dilma Rousseff
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As tentativas de mediação, incluindo o esforço do presidente dos EUA, Donald Trump, para promover um encontro entre os líderes da Rússia e da Ucrânia, perderam força após o chanceler russo, Serguei Lavrov, descartar qualquer cúpula trilateral. Segundo ele, “não há nenhuma reunião prevista” no momento.
Lavrov acusou os países ocidentais de tentar inviabilizar negociações de paz: “Eles estão apenas à procura de um pretexto para impedir as conversas”, disse, em entrevista à emissora pública russa Rossya, reproduzida pela AFP. Ele também criticou a postura de Zelensky, afirmando que o líder ucraniano “teima, impõe condições e exige, a qualquer custo, um encontro imediato” com Vladimir Putin.
Nos Estados Unidos, o vice-presidente JD Vance declarou à NBC que não vê possibilidade de recuo por parte de Moscou, apesar das negociações em andamento. Segundo ele, a Rússia já fez “concessões significativas” nas tratativas com Trump para encerrar a guerra.