O Acre registrou uma queda significativa de 73% no número de focos de queimadas em julho de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados, analisados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) com base em informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram a eficácia das ações do governo do estado no combate a ilícitos ambientais.
De 1º a 31 de julho de 2025, o estado contabilizou 163 focos de incêndio, uma redução drástica em relação aos 603 focos detectados no mesmo período de 2024. A conquista é resultado do trabalho conjunto de órgãos estaduais e federais, que uniram esforços para combater os eventos extremos e garantir a proteção do meio ambiente.
Para alcançar essa redução, o governo do Acre tem investido em diversas frentes, como ações de fiscalização, campanhas de educação ambiental, mutirões de regularização e o lançamento da campanha “Respeite a Vida: Não Desmate, Não Queime”. A Operação Contenção Verde, deflagrada em fevereiro e que já está na sua terceira fase, também contribuiu para a queda nos números.
O presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem, destacou a importância da atuação conjunta dos órgãos, coordenada pela Casa Civil. “É realmente uma união entre todos os órgãos, tanto do governo estadual, como federal. Os dados de redução são analisados pelo Cigma, diretamente ligado à Secretaria de Meio Ambiente e são usados por todos nós no enfrentamento. O Imac, como principal órgão executor e fiscalizador, tem trabalhado com todos os técnicos em campo, em conjunto com os demais entes que fazem parte da agenda ambiental, e podemos ver que estamos no caminho certo e que não podemos parar”, reforçou Hassem.
Focos de queimadas também caem na Amazônia Legal
A redução no Acre reflete uma tendência observada em toda a Amazônia Legal. Na região, o número de focos de queimadas caiu 81%, passando de 11.434 em julho de 2024 para 2.183 no mesmo período de 2025.
Entre os estados que compõem a região, o Pará liderou com 837 focos, seguido por Mato Grosso (558), Amazonas (278), Rondônia (176) e Acre (163). Maranhão registrou 132 focos, Roraima 18, Tocantins 16 e Amapá apenas 5.