Nicollas Paixão está vivendo um momento marcante na carreira com o ingênuo e corajoso Peixinho em “Guerreiros do Sol”. O personagem, que sonha entrar para o cangaço e conquistou o público com sua pureza e coragem, marcou também uma virada pessoal para o ator, que estreou ainda criança em “Cheias de Charme” e quase abandonou a profissão.
“Já pensei em desistir, sim. É uma carreira muito incerta e eu cheguei a me questionar se estava no caminho certo. Mas eu nasci para fazer arte. Mesmo se não fosse atuando, eu ia continuar nas artes, talvez atrás das câmeras”, contou Nicollas, que hoje cursa Cinema e já experimenta direção, som e trilha sonora como plano B.
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O convite para viver Peixinho surgiu logo após “Vai na Fé”, quando ele gravava as últimas cenas de Orfeu jovem. “Foi meu primeiro trabalho adulto e eu estava ansioso para ver a repercussão. Fiz testes para ‘Guerreiros do Sol’, treinei sotaque nordestino com a ajuda de um amigo do elenco e passei. Foi uma felicidade enorme”.
Para construir o menino do sertão, o ator mergulhou em filmes, séries e novelas que retratam o Nordeste e contou com apoio da preparadora Andrea Cavalcanti e da coach de prosódia Íris. Além disso, encarou o desafio de aprender sanfona. “Foi muito difícil porque eu só tocava cavaquinho. A sanfona é outro mundo. Fiz aulas e aprendi o básico para dar verdade ao personagem”.
Peixinho acabou protagonizando um dos momentos mais emocionantes da série: sua morte, exibida na primeira guerra de Santa Cruz. “A cena foi gravada quase no fim das filmagens. Quando terminei, senti missão cumprida. Depois, ver o público emocionado e chorando na internet foi incrível”, relembra o ator.
Hoje, aos 21 anos, Nicollas encara o reconhecimento com maturidade. O público ainda lembra dele como Patrick, de “Cheias de Charme”, mas Peixinho já ganhou espaço. “É muito bom quando as pessoas reconhecem esse novo momento da minha carreira. Sinto que cresci junto com meus personagens”.
Entre novos desafios, o ator aguarda o lançamento de dois filmes e sonha em unir suas paixões. “Eu amo futebol. Um dia ainda quero fazer uma história que envolva futebol e atuação. Seria perfeito”.