Durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na quarta-feira (27/8), o deputado Douglas Gomes (PL) acusou o colega deputado Carlos Minc (PSB-RJ), de intolerância religiosa contra policiais militares do Estado. Gomes usou o microfone do plenário da Alerj para defender a liberdade de crença dos PMs e repudiou qualquer tipo de perseguição aos profissionais da Segurança Pública.
A fala de Douglas Gomes foi em repúdio a um vídeo postado por Carlos Minc nas redes sociais criticando um grupo de PMs, que foi fotografado participando de um ato religioso no Largo do Machado. No vídeo, inclusive, Minc informa que denunciou a conduta dos policiais ao Ministério Público, motivo que levou Douglas Gomes protestar na Alerj.
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“Não aceitaremos perseguição contra policiais que apenas expressaram sua fé. A laicidade do Estado deve ser respeitada, mas isso não significa impedir ninguém de orar. Se um policial quiser rezar ou um muçulmano quiser estender seu tapete, que o faça. A fé de cada um tem que ser respeitada”, afirmou Gomes.
Em seguida, Carlos Minc também usou o microfone do plenário da Alerj para responder as acusações do colega do PL, e disse que foi mal interpretado porque a denúncia não questiona o exercício do credo, da Fé, mas é sobre o abandono de trabalho, já que, no momento do evento, os policiais, segundo Minc, deveriam estar patrulhando as ruas da cidade.
“Não deixando, naquela hora, as pessoas serem assaltadas pelos pivetes porque os homens armados (PMs) foram para um ato religioso fardados e armados em horário de trabalho”, explicou Minc.
A representação de Carlos Minc junto ao Ministério Público foi entregue no dia 21 de agosto e pede que seja realizada uma investigação sobre a conduta dos Policiais Militares durante o evento religioso, no dia 20 do mesmo mês. Por enquanto, o MP ainda não se manifestou sobre o caso.