A ação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), cumpre três mandados de prisão temporária — contra um fiscal de tributos estadual, apontado como o principal operador do esquema, e dois empresários, incluindo Sidney Oliveira. Também são realizados mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e sedes das empresas investigadas.
Segundo as investigações, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários de empresas do setor de varejo em troca de propina. Os pagamentos, que ultrapassariam R$ 1 bilhão, eram feitos mensalmente por meio de uma empresa registrada em nome da mãe do servidor.
O MP-SP afirma que a operação é resultado de meses de apurações, com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Os envolvidos poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Procurada, a Ultrafarma ainda não se manifestou sobre o caso. As diligências seguem em andamento.
Fonte: Ministério Público de São Paulo