Eduardo Bolsonaro (PL-SP) avaliou a punição aplicada pelo governo de Donald Trump ao ministro Alexandre de Moraes (STF), com a Lei Magnitsky. O Deputado Federal afirmou, em entrevista à Rádio Auri Verde Brasil, nesta sexta-feira (1º/8), que a decisão foi “pouco perto da maldade que o magistrado cometeu para tanta gente”.
“Essa semana a gente conseguiu fazer um feito histórico. Pela primeira vez, estamos trazendo a mesa do tabuleiro político um fator que pode virar o cenário. Esse fator é a Lei Magnitsky. O congelamento dos bens de Alexandre de Moraes e congelamento das contas bancarias. Ainda é pouco perto da maldade que ele cometeu para tanta gente – milhares de inquéritos e centenas de condenações”, declarou o político.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Eduardo Bolsonaro se muda para os EUAReprodução: YouTube/Eduardo Bolsonaro Alexandre de MoraesReprodução: Agência Brasil Eduardo BolsonaroReprodução: Instagram Eduardo Bolsonaro rebate membro do PL contrário a anistiaReprodução: Câmara dos Deputados Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP)Foto: Câmara dos Deputados
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Eduardo Bolsonaro comentou o texto divulgado pelo STF em solidariedade a Moraes e pontuou que a nota não foi assinada por todos os 11 ministros: “Alexandre de Moraes não conseguiu ter o apoio da maioria do tribunal. Foi uma manifestação encabeçada pelo presidente da Suprema Corte e ele estava xoxo, quase chorando e dizendo: ‘não queremos o conflito’. A gente se pergunta onde foi parar aquele homem corajoso que disse: ‘nós derrotamos o Bolsonarismo’”, disparou o filho de Jair Bolsonaro.
O deputado ainda ressaltou que o presidente se manteve firme em sua punição: “Isso tudo é para mostrar a fotografia do bastidor político, as coisas estão mudando. Eles achavam que iam conseguir fazer o Trump recuar, mas ele [Trump] continuou. A cada momento que o Moraes tomava uma atitude, o Trump dobrava a aposta”, disse Eduardo Bolsonaro.
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, divulgou um comunicado justificando a aplicação da lei e afirmou que Moraes “assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.
“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, completou o representante do governo americano.
A Lei Magnitsky é utilizada para punir estrangeiros. Sendo assim, todos os eventuais bens de Alexandre de Moraes nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ele. O ministro também não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA — usando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.