Ex-jogadora da Seleção Brasileira de basquete e profissional de educação física, Ingrid Vasconcelos está vivendo uma nova fase longe das quadras que a consagraram no esporte. Hoje, ela acompanha de perto a trajetória do filho Ian, de 12 anos, que disputa torneios de basquete no Nordeste e trilha um caminho semelhante ao da mãe.
Para Ingrid, assistir ao filho em quadra é uma experiência intensa e, muitas vezes, contraditória. “Ser mãe de atleta sendo ex-atleta é muito complexo. É uma mistura de sentimentos. Ao mesmo tempo em que entra o olhar técnico, com vontade de corrigir erros e orientar, entra o lado emocional, em que fico nervosa ao ver meu filho passando por momentos difíceis e sem poder ajudar. É uma loucura, não dá para explicar”, confessa a também influenciadora.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Ingrid Vasconcelos e o filho, IanDivulgação Ingrid Vasconcelos e os filhosDivulgação Ingrid Vasconcelos e o filho, IanDivulgação Ingrid Vasconcelos e o filho, IanDivulgação Ingrid Vasconcelos e os filhosReprodução/Instagram/@ingridvasconcelos1
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A conexão entre os dois dentro do esporte vai além do sangue: Ian herdou características físicas da mãe e joga na mesma posição em que Ingrid atuava. Ainda assim, ela faz questão de reforçar que o filho tem liberdade para construir seu próprio caminho.
O meu desejo é que ele faça a escolha dele e seja feliz, sem pressão da minha parte. Quero que ele escolha o caminho dele, mas que, depois de decidir, não desista e dê o seu máximo. A única coisa que eu pego no pé é que, seja qual for a escolha, ele deve dar sempre o máximo.
A rotina entre jogos e treinos inclui ainda os cuidados com o caçula da família, Eloi, de apenas seis meses, que já começa a se ambientar com o universo esportivo. “O Eloi já se acostumou com a quadra barulhenta. Levei ele a alguns jogos em Recife para sentir o ambiente e foi super tranquilo. Como já tinha vivido isso com o Ian, fui preparada com tudo o que precisava: levei lanche, almoço, ventilador portátil e muitas coisas pra não faltar nada. E o principal é que ele entendeu que os pais vão gritar pelo irmão dele e já estava no clima, gritando e torcendo até no braço das minhas amigas”, conta, com bom humor.
Segundo a ex-jogadora, acompanhar o filho em quadra é mais do que reviver sua própria história: é testemunhar, de perto, o nascimento de um novo sonho. “É maravilhoso ver o nosso primogênito voando nas quadras e escrevendo a própria história. O Ian foi incrível. Sou mãe babona mesmo!”, conclui, emocionada.