Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que as medidas de proteção a setores brasileiros afetados pelo tarifaço imposto por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, serão encaminhadas para aprovação do Planalto ainda nesta quarta-feira (6/8).
“[As medidas de proteção dos setores] Saem hoje aqui da Fazenda. Ontem, tivemos uma reunião com o presidente para detalhar o plano. Tem um relatório que vai chegar do MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços] nos relatando empresa por empresa. (…) Só na regulamentação e aplicação da lei que vamos ter que fazer uma análise mais setorial, CNPJ a CNPJ”, declarou Fernando Haddad à imprensa.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Haddad elogia decisão do STF sobre IOF e diz que medida fortalece instituiçõesReprodução/Agência Brasil Haddad elogia decisão do STF sobre IOF e diz que medida fortalece instituiçõesReprodução: Agência Brasil Fernando HaddadReprodução: GloboNews Fernando HaddadReprodução: Redes Sociais Fernando Haddad em entrevista à rádio ItatiaiaReprodução: YouTube/Itatiaia
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O ministro da pasta ressaltou, entretanto, que o dia do anúncio será definido pelo Palácio do Planalto. Segundo Haddad, serão definidas ações para cada empresa afetada pelas tarifas de 50%
O representante do governo brasileiro destacou que a principal preocupação de Lula é com as pequenas empresas: “Vamos ter o plano muito detalhado para começar a atender, sobretudo, aqueles que são pequenos e não têm alternativas à exportação para os EUA, que é a preocupação maior do presidente: o pequeno produtor”, disse ele.
A previsão é que as propostas sejam implementadas por meio de uma Medida Provisória (MP), ainda segundo Fernanda Haddad. Mas antes de entraram em vigor, elas precisam ser ratificadas pelo Governo Federal. De acordo com o ministro, a ideia é reabrir as negociações e “normalizar” as relações diplomáticas entre os dois países.
As tarifas de importação de 50% impostas pelo governo de Trump ao Brasil começam a valer nesta quarta-feira (6/8). Desta forma, parte dos produtos brasileiros vão pagar a mais alta taxa do mundo para entrar nos EUA.