Hepatite D passa a ser classificada como doença com potencial cancerígeno pela OMS

Hepatite D passa a ser classificada como doença com potencial cancerígeno pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar a hepatite D como doença cancerígena. A informação foi transmitida pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Agora, a doença passa a ser ordenada entre as que podem provocar câncer de fígado, ao lado das hepatites B e C.

Segundo a agencia, a doença está associada a um risco de câncer de duas a seis vezes maior do que o da hepatite B isoladamente. Com a reclassificação é possível ampliar o rastreamento, o diagnóstico e a busca de novos tratamentos para pacientes que enfrentam a condição.

 

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Vale ressaltar que a hepatite D afeta apenas pessoas que já vivem com o vírus B. Atualmente, os medicamentos conseguem suprimir a hepatite B, mas não curar a doença. Segundo a OMS, a cura é possível apenas para a hepatite C com drogas que estão disponíveis no Brasil. Já no o tipo D, as opções de tratamento ainda estão em evolução.

“A cada 30 segundos, alguém morre de uma doença hepática grave ou câncer de fígado relacionado à hepatite. No entanto, temos as ferramentas para deter a hepatite”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.

De acordo com a entidade, a maioria das pessoas com hepatite não sabe que está infectada: “O benefício total da redução das mortes por cirrose hepática e câncer só será possível com ações urgentes para integrar os serviços de hepatite aos sistemas nacionais de saúde”, declarou a médica Meg Doherty, diretora de Ciência para a Saúde da OMS.

Os tipos A, B, C, D e E, de hepatites virais estão entre as principais causas de infecção hepática aguda no mundo. Os grupos B, C e D podem, ainda, evoluir para forma crônica – o que aumenta o risco de cirrose, insuficiência hepática e câncer de fígado.

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Tags: Hepatite DOMSSAÚDE