Hytalo Santos e marido seguem presos após audiência de custódia em SP

Hytalo Santos e marido seguem presos após audiência de custódia em SP

O influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Natan Vicente, conhecido como Euro, seguem presos após passarem por audiência de custódia neste sábado (16/8), em São Paulo. Eles são investigados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por tráfico humano e exploração sexual infantil.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), as audiências foram realizadas no formato virtual, “apenas para verificar se alguma ilegalidade foi cometida no ato da prisão”. O destino do casal ainda não foi definido.

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Hytalo (à dir) e o marido, conhecido como Euro, foram presos nesta sexta (15/8)

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Hytalo Santos e o noivo deram um iPhone para os convidados na festa de casamento

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Felca denunciou influenciador Hytalo Santos de usar menores para conseguir engajamento

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Hytalo Santos é acusado de usar menores para ampliar engajamento em suas redes sociais

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Hytalo Santos, influencer paraibano, está sendo duramente criticado por seus conteúdos com menores de idade

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Influenciador foi exposto por Felca

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O esposo de Hytalo Santos também foi preso

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O advogado Ricardo Ueno, que defende o influenciador, disse que o resultado da audiência era esperado. “Quem decretou a prisão foi um juiz da Paraíba, então aqui foi uma audiência pró-forma somente para verificar a legalidade da prisão, se eles sofreram algum tipo de agressão, e tudo mais, e foi constatado que foi tudo correto, então eles seguem presos”, disse a jornalistas na porta da delegacia.

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Prisão de Hytalo e marido

Oito pessoas estavam na casa em que Hytalo e o marido foram localizados nessa sexta-feira (15/8), em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, todos são maiores de idade e nenhum deles possui passagem ou mandado de prisão em aberto. Um vídeo mostra o momento da prisão. Veja:

Ainda segundo as autoridades, o imóvel foi alugado em uma plataforma de locação, e eles teriam chegado na quinta-feira (14/8) ao endereço. O delegado Fernando David, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), afirmou que os dois estavam em rota de fuga para fora do Brasil para evitar a prisão.

Segundo David, os dois saíram de carro da Paraíba e foram monitorados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que alertou a Polícia Civil paulista sobre o paradeiro na mansão em Carapicuíba. Para o delegado, é provável que eles fossem seguir para o exterior por Foz do Iguaçu ou outro local do sul do país.

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A prisão deles envolveu o MPPB, em atuação conjunta com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Polícia Civil da Paraíba e de São Paulo, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

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O casal foi encontrado em uma casa grande na Região Metropolitana de São Paulo, com varandas, área de convivência, churrasqueira e piscina

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Em nota, o MPPB, afirmou que as investigações têm por objeto os crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil

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Os mandados foram expedidos pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, da Paraíba

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Quando foram presos, cada um deles tinha quatro celulares. Os oito aparelhos foram apreendidos e serão levados para perícia na Paraíba. Eles não estavam com passaporte, somente com documento de identificação.

Presos por exploração sexual infantil

  • Hytalo Santos e Israel Natan Vicente são alvos de uma investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que apura os crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil.
  • O influenciador é investigado por duas ações do órgão, além de uma apuração do Ministério Público do Trabalho.
  • A prisão dele e do marido envolveu o MPPB em atuação conjunta com o MPT, a Polícia Civil da Paraíba e de São Paulo, além da Polícia Rodoviária Federal.
  • O caso ganhou repercussão após um vídeo feito pelo influenciador Felca, que denunciou a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais.
  • Felca reproduziu vídeos feitos pelo influenciador investigado, nos quais aparece com menores de idade em supostos contextos sexuais.
  • De acordo com os delegados da Polícia Civil de São Paulo, cabe à Justiça da Paraíba pedir pela transferência dos presos.

 

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