O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou o envio de embarcações militares dos Estados Unidos (EUA) para a costa de seu país e afirmou que não permitirá qualquer tipo de invasão. Em discurso feito nessa quinta-feira (28/8), diante de tropas e trajando uniforme militar, o líder venezuelano disse que a nação não cederá às pressões externas.
“Nem sanções, nem bloqueios, nem guerra psicológica, nem assédio. Não puderam, nem poderão. Não há como entrarem na Venezuela”, declarou Maduro durante a cerimônia.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Nicolás MaduroReprodução: Internet Donald Trump e Nicolás Maduro – Internet Reprodução Nicolás Maduro – Internet Reprodução Nicolás Maduro – Internet Reprodução Reprodução Instagram/montagem
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A ação americana foi justificada pelo governo Donald Trump como parte de uma ofensiva contra cartéis de drogas sul-americanos. Washington acusa Maduro de chefiar o chamado Cartel de Los Soles, embora não haja provas concretas apresentadas até o momento.
Em resposta, Caracas reforçou sua defesa com navios, helicópteros, drones e cerca de 15 mil militares mobilizados na fronteira com a Colômbia. Maduro destacou ainda que conta com apoio internacional para resistir às pressões: “Hoje estamos mais preparados que ontem e temos mais aliados do que nunca. Para cada ameaça, uma resposta”, afirmou.
A tensão aumentou após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterar que Trump está disposto a usar “todo o poder” americano contra os cartéis de drogas no continente. Sem confirmar oficialmente o envio de cerca de 4 mil militares, Leavitt reforçou que Washington não reconhece Maduro como presidente legítimo da Venezuela, classificando seu regime como um “cartel de narcoterrorismo”.