Médica explica agravamento da psoríase de Kelly Key após diagnóstico de Covid-19

Médica explica agravamento da psoríase de Kelly Key após diagnóstico de Covid-19

A cantora Kelly Key revelou que desenvolveu uma psoríase agressiva após ser infectada pelo vírus da Covid-19. Em entrevista a Flávia Alessandra, no “Conexão VivaBem”, do canal UOL, ela contou como descobriu a doença de pele crônica, não contagiosa, que causa manchas avermelhadas e escamosas. “Essa carga viral alta desencadeou possivelmente a minha psoríase”, destacou a artista.

No caso de Kelly Key, a condição se agravou devido ao consumo de alimentos aos quais relatou ser intolerante. “E eu ainda estava exposta a alimentos aos quais eu era intolerante, como o glúten, altamente inflamatório para mim, assim como a lactose. Então, eu já estava inflamada, era um sistema inflamado, e receber a carga viral foi o gatilho para minha psoríase vir agressiva”, afirmou.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Kelly Key fala sobre ser presidente de time de futebolReprodução / Instagram Kelly Key afirma que recebe inúmeras propostas para participar de reality showsReprodução/ Instagram Kelly Key e Mico FreitasReprodução: Instagram/Kelly Key Kelly Key e Suzanna Freitas: mãe e filha foram convidadas para o “BBB 25″Reprodução/Instagram Reprodução

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Em entrevista ao portal LeoDias, a dermatologista Ana Carolina Sumam explica que, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a Covid-19 é uma enfermidade aguda que, em cerca de 15% dos casos, pode evoluir para quadro severo e, em situações extremas, levar à morte. A maioria dos pacientes, entretanto, apresenta a versão leve, com sintomas semelhantes aos de uma gripe comum.

“A psoríase é uma doença crônica da pele, caracterizada pelo surgimento de placas vermelhas e descamativas. Além das lesões na pele, também pode se manifestar na forma articular, o que configura a artrite psoriásica. A enfermidade acomete pessoas de qualquer idade, sexo e origem étnica, mas não é uma doença contagiosa”, diz a médica.

Segundo Ana Carolina, apesar de poder surgir em qualquer fase da vida, a psoríase é mais comum entre os 20 e 30 anos e entre os 50 e 70 anos. “Esses dois picos de incidência não são coincidências. Na faixa dos 20 aos 30 anos, lidamos com grande produção hormonal, estresse acadêmico e profissional, além do início de pressões sociais mais intensas”, afirma.

“Já entre os 50 e 70 anos, observamos o declínio natural do sistema imunológico, mudanças hormonais — especialmente na menopausa — e acúmulo de fatores de estresse ao longo da vida. Ambos os momentos representam fases de maior vulnerabilidade imunológica, o que pode facilitar o desencadeamento da psoríase em pessoas geneticamente predispostas”, acrescenta.

A especialista destaca que a psoríase é uma doença autoimune. “A psoríase é uma doença inflamatória crônica que vai muito além das lesões visíveis na pele. É importante que os pacientes entendam que se trata de uma condição autoimune, onde o próprio sistema de defesa do corpo ataca células saudáveis”, ressalta.

“Tudo que promove inflamação no organismo pode piorar o quadro”
Para a médica, a nutrição adequada é essencial para a manutenção de um sistema imunológico saudável. Um regime alimentar rico em fibras, micro e macronutrientes e diversificado pode beneficiar o organismo e colaborar no tratamento de diversas condições clínicas.

“É fundamental que os pacientes entendam que a psoríase é uma doença inflamatória sistêmica, e tudo que promove inflamação no organismo pode piorar o quadro. Alimentos ricos em ômega-6, como óleos vegetais refinados, fast food e produtos industrializados, além do excesso de carboidratos simples e laticínios em algumas pessoas, podem intensificar a resposta inflamatória e, consequentemente, agravar as lesões cutâneas”, enfatiza.

A psoríase não tem cura, mas o tratamento médico adequado pode amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. “Apesar de não ter cura, há o controle total da doença. Com os tratamentos modernos disponíveis e o acompanhamento especializado adequado, é possível viver sem sintomas por anos. O importante é entender que cada paciente responde de forma diferente, por isso a individualização do tratamento é fundamental”, finaliza Ana Carolina.

 

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