O cirurgião plástico Eduardo Passamai, de 49 anos, passou por uma situação delicada em sua saúde e precisou ficar três meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital, no Espirito Santo, após uma bactéria entrar por um ferimento em sua boca e causar lesões no cérebro e no coração.
O médico realizou uma obturação, que quebrou e causou um ferimento na boca. A partir deste machucado, o profissional precisou passar por uma cirurgia às pressas e recebeu cuidados em um hospital de Vitória, no Espirito Santo. Ele só descobriu a infecção após sentir fortes dores de cabeça e ser diagnosticado com hipertensão craniana.
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“Ocorreu uma lesão de obturação na boca e fez uma ferida, fez uma distribuição de bactérias. Pode acontecer com qualquer pessoa. Toda vez que você circula bactéria, ela pode parar em qualquer lugar. No meu caso, ela terminou indo para o coração, fez uma lesão cardíaca. E eu nunca tive problema cardíaco, nunca tive nada. E aí subiu e foi para o cérebro”, contou em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta.
O profissional de saúde detalhou os primeiros sintomas da doença: “Senti uma dor de cabeça muito forte, uma dor de cabeça que eu nunca tinha tido na vida. Achei que era uma enxaqueca. De repente, cheguei no hospital e me descobri com a possibilidade de um tumor craniano, uma hipertensão craniana que eu não sabia, e apaguei”, recordou.
O cirurgião só teve alta médica no fim de julho e afirmou que tudo mudou após o problema de saúde: “Tudo mudou depois disso. Meu modo de ver mudou. Essa conexão que eu fiz com Deus, de conseguir fazer minhas orações, a conexão com meus filhos completamente diferente, o tempo com a minha mãe… Tudo mudou […] O sentimento é de agradecimento. Eu estou vivo, né? Então, é muita gratidão. Estou inchado ainda, mas isso é questão de tempo para voltar ao estado normal. Voltei a trabalhar devagar, foi muito tempo internado. Tem a fraqueza, musculatura, estou fazendo fisioterapia de reabilitação desde o hospital e estou tendo que me adequar a minha nova rotina”, declarou.
“Foi uma situação de susto, eu ouvia tudo aquilo, ouvia as pessoas falando, ouvia a cirurgia. Eu levantei a mão, uma enfermeira chegou muito doce, falando comigo, perguntando se alguém tinha conversado comigo, e ela falou da possibilidade de eu ser operado no cérebro, fazer uma neurocirurgia”, completou ele, que fez um procedimento para aspirar a secreção e depois um tratamento com antibiótico para diminuir as lesões.