Orlando Moreira, repórter cinematográfico da Globo nos EUA, se aposenta após 60 anos de carreira

Esta sexta-feira foi um dia especial e de despedida para os profissionais da TV Globo nos Estados Unidos. Depois de 60 anos de casa, o carioca Orlando Moreira, repórter cinematográfico, decidiu se aposentar. Por lá, um profissional muito querido e respeitado.

Orlando, conforme informa o site Memória Globo, nasceu no Rio de Janeiro em 1944 e começou na Globo em 1965. Em 1974, foi o primeiro cinegrafista do escritório da emissora em Londres. Em 1984, assumiu a chefia dos repórteres cinematográficos de Nova York.

Pioneiro, ele registrou seus primeiros takes antes de a Globo entrar no ar. Era uma fase experimental para treinar profissionais e testar equipamentos que, mais tarde, tornariam a emissora uma das maiores do mundo. Bell & Howell, Marconi, CP 16, Auricon, Bolex. Orlando Moreira lidou com todas essas câmeras desde a sua entrada na Globo, em março de 1965.

Em décadas de carreira, ele esteve frente a frente com grandes nomes internacionais, como Frank Sinatra e Alfred Hitchcock, e acompanhou de perto a evolução tecnológica do jornalismo e da própria emissora.

“No início, a maioria das câmeras não tinha som. As sonoras, com som magnético, eram limitadas, havia três para o jornalismo inteiro. E era uma briga para usar. Logo depois, foram surgindo mais câmeras sonoras”, contou ele ao “MG”.

Entre tantas coberturas, Orlando e o repórter Edney Silvestre foram os primeiros brasileiros a cobrir os atentados às Torres Gêmeas, em Nova York, Estados Unidos.

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