Braithwaite, do Grêmio, lamenta desigualdade no Brasil: “Na Dinamarca não existe”

Braithwaite, do Grêmio, lamenta desigualdade no Brasil: “Na Dinamarca não existe”

O atacante Martin Braithwaite, do Grêmio, comentou sobre a desigualdade social que encara diariamente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O dinamarquês, que desembarcou no Brasil em julho de 2024, quando assinou com o clube gaúcho, afirmou que não havia convivido com o problema em seu país natal.

Em entrevista ao Globo Esporte, o nórdico se mostrou triste com a quantidade de pessoas em situação de rua, por exemplo: “A diferença entre os ricos e os mais pobres. Cada dia, tenho tristeza para ir ao nosso treinamento, porque vejo coisas que nunca vi na minha vida. Na Dinamarca, isso não existe”.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Cristiano Oliveski/Grêmio FBPA Martin Braithwaite, craque do GrêmioReprodução Cristiano Oliveski/Grêmio FBPA Arena do GrêmioArena do Grêmio | Foto: OAS Empreendimento Após série de polêmicas, Grêmio cobra resposta da CBF por erros de arbitragemReprodução/Instagram: @gremio

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Ainda de acordo com Braithwaite, a Dinamarca também é diferente de outros países: “Não só do Brasil, também da França, Espanha. Muito diferente. Eu não sabia, na infância, pensava que isso era normal. Mas vi que é muito diferente de todos os países. Não vemos essas dificuldades que tem no Brasil, na França e na Espanha”.

“Lá tem muita segurança para todas as pessoas, ajuda para qualquer coisa. As pessoas da Dinamarca vivem bem, com tranquilidade. Não tem problemas para qualquer coisa. Tem um sistema muito bom. Escola para crianças, para todo o mundo. Tem muita ajuda”, continuou o jogador do Grêmio.

Para o atacante, filho de uma dinamarquesa com um guianense, tais problemas sociais requerem uma ajuda conjunta: “A única maneira para melhorar nossa vida no mundo, é se as pessoas ajudarem a melhorar. Se uma pessoa com muito conhecimento ajuda o próximo. E ele vai crescer, fazer um trabalho melhor que você. É uma maneira que podemos melhorar coisas no mundo. Acho que, no mundo que estamos vivendo, podemos fazer mais coisas para ajudar pessoas em situações difíceis”.

A Dinamarca é o 4º país no ranking de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), feito pela ONU (Organizações das Nações Unidas), que leva em consideração três aspectos principais para avaliar o progresso de um país: longevidade, educação e renda. O Brasil ocupa o 84º lugar.

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