Durante o lançamento da Rede Ronaldo, em São Paulo, o surfista Yago Dora conversou com a repórter Dani Scalotin, do portal LeoDias, e fez um balanço da temporada que terminou com seu título mundial. O brasileiro destacou a constância ao longo do ano, projetou evolução para o futuro e avaliou o nível cada vez mais alto da concorrência no circuito.
Ao avaliar a caminhada até a conquista, o surfista destacou a regularidade em todas as etapas. “Foi um temporada muito boa pra mim, né. Tive poucos resultados ruins e muitos resultados bons. Consegui ser bem constante durante toda a temporada, nos resultados, nas performances, estar presente ali em cada evento, performando meu melhor. Acho que foi uma temporada bem completa em vários quesitos. No surf, na parte tática, estratégia e tudo mais. Foi muito bom finalizar o ano com chave de ouro. Então foi especial demais”, afirmou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia É o oitavo título brasileiro na WSL desde 2014.Reprodução/@yagodora Yago Dora revela superstições que antecederam seu título mundialReprodução O brasileiro venceu o norte-americano Griffin Colapinto na WSL Finals.Reprodução/@yagodora
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Questionado sobre o melhor momento da carreira e as metas para o futuro, Yago projetou crescimento. “Eu vejo que eu ainda tenho muito espaço para evoluir pra atingir meu auge nos próximos anos. Sinto que estou nesse embalo, nessa evolução. E eu quero continuar construindo isso, continuar voltando a cada temporada um pouco melhor e no meu surf como um competidor mais maduro e resultados ainda melhores”, declarou.
O surfista também comentou sobre o nível atual do circuito mundial. “O circuito está muito parelho hoje em dia. Acho que cada ano que passa o nível fica mais parelho, principalmente ali nas primeiras 10 posições do ranking. Todos ali têm chance de se tornar um campeão mundial. Então a competição está bem acirrada e a cada ano fica mais, né. Então acho que é legal isso. Vai puxando a evolução do nosso esporte”, avaliou.
Ao ser questionado sobre os adversários mais difíceis, Yago destacou os compatriotas, mas também lembrou nomes estrangeiros. “Acho que hoje em dia os brasileiros são os adversários mais difíceis. O Ítalo, o Gabriel, o Felipe… de estrangeiro o John John tem sido um adversário muito difícil. Tem o Griffin, o Ethan, o Jack, esses também são surfistas muito bons. E é isso, acho que tem uns 8, 10 caras que estão sempre ali brigando pelas posições mais de cima que realmente são as pessoas que têm mais constância nos eventos”, disse.
Por fim, o campeão explicou o que considera essencial para se destacar em um circuito tão competitivo. “Acho que hoje a diferença está nos detalhes. São pequenos detalhes que no final do ano, juntando todos eles, fazem uma diferença grande. E tem que ter muita raça. Tem que acreditar até o final, o surf é um esporte super imprevisível, onde tem muitas variáveis. Então a gente tem que estar realmente muito preparado para qualquer condição. Pra conseguir virar uma bateria nos minutos finais, então não se pode dar como perdido nunca, tem que acreditar e lutar até o fim”, concluiu.
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