Cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer, diz pesquisa de universidade de Goiás

Cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer, diz pesquisa de universidade de Goiás

Uma pesquisa recém realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) fez uma descoberta inusitada e pioneira no combate ao câncer. Segundo o estudo publicado neste ano, a cera de ouvido pode ser usada em exames capaz de identificar os riscos da doença em pacientes antes mesmo do desenvolvimento de tumores.

Desenvolvida pelo doutor em Química João Marcos Gonçalves Barbosa e premiada no Prêmio Capes de Tese 2025, a pesquisa científica tem como objetivo desenvolver ainda mais mecanismos para auxiliar a área da medicina no tratamento oncológico precoce, ou seja, nos estágios iniciais do desenvolvimento de tumores.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Método pioneiro desenvolvido em universidade do Goiás pode diagnosticar câncer a partir da cera de ouvidoReprodução/Freepik Método pioneiro desenvolvido em universidade do Goiás pode diagnosticar câncer a partir da cera de ouvidoReprodução/Freepik Método pioneiro desenvolvido em universidade do Goiás pode diagnosticar câncer a partir da cera de ouvidoReprodução/Freepik Método pioneiro desenvolvido em universidade do Goiás pode diagnosticar câncer a partir da cera de ouvidoReprodução/Freepik Método pioneiro desenvolvido em universidade do Goiás pode diagnosticar câncer a partir da cera de ouvidoReprodução/Freepik

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“Tempo é um fator crucial no diagnóstico de câncer. Quanto mais precoce a manifestação oncológica é detectada no organismo, maiores são as chances de uma intervenção clínica que leve à remissão completa da doença tumoral. No entanto, os dados mais recentes apontam que mais da metade dos casos são detectados em estado avançado da doença”, diz o pesquisador João Marcos Barbosa ao jornal da UFG.

Segundo explica o doutor, exames clínicos para detecção de doenças como o câncer são pouco acessíveis à população, em especial em países em desenvolvimento. Diante disso, surgiu a hipótese de desenvolver um método que fosse pouco invasivo e de fácil execução, facilitando o acesso aos pacientes.

“Apesar da cera de ouvido ser não convencional em estudos diagnósticos, ela tem um grande valor biológico, funcionando como um depósito de informações do metabolismo, que pode ser acessado de maneira fácil e não invasiva”, explica.

Após a retirada do material que a maioria de nós limpamos de nossos ouvidos diariamente, um método de exame clínico desenvolvido pelo pesquisado consegue encontrar a presença de “marcadores tumorais”, capazes de indicar, de maneira precoce, se um paciente tem indícios que possam apontar para um possível desenvolvimento de câncer.

“Essa é uma abordagem que abre novos caminhos e avança a fronteira do conhecimento na pesquisa oncológica, já que envolve métodos de diagnósticos precoces e acessíveis para uma das maiores causas de mortalidade do mundo”, conclui Barbosa.

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Tags: CâncerCiênciaGoiásPesquisaSAÚDE