O humorista Cristiano Pereira, conhecido pelos personagens Gaudêncio e Jorge da Borracharia no programa “A Praça é Nossa”, do SBT, foi condenado pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) a 18 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por estupro de vulnerável contra a própria filha, nascida em 2016.
Mesmo condenado, o humorista poderá recorrer da sentença. Enquanto o recurso é analisado, Cristiano aguarda a possibilidade de recorrer em liberdade, conforme previsto no Código de Processo Penal, que assegura a apresentação de recurso antes do início do cumprimento da pena definitiva.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Cristiano Pereira é o Jorge da Borracharia, estrela da “Praça é Nossa”, no SBTReprodução/Instagram/@ocrispereira Abuso foi denunciado pela mãe da criança, que registrou ocorrência e fez exame de delitoReprodução/Instagram/@ocrispereira Cris Pereira dá vida ao personagem Gaudêncio “A Praça é Nossa”, do SBTReprodução/Instagram/@ocrispereira Humorista Cristiano Pereira, o Jorge da Borracharia, é condenado a 18 anos por estupro da filhaReprodução/Instagram/@ocrispereira Humorista Cristiano Pereira, o Jorge da Borracharia, é condenado a 18 anos por estupro da filhaReprodução/Instagram/@ocrispereira
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A condenação se deu com base nos artigos 217-A e 226, II, do Código Penal, que tratam de estupro de vulnerável e do aumento de pena quando o crime é cometido por alguém que detém autoridade ou proximidade com a vítima. Segundo a advogada da vítima, Aline Rübenich, “se já é grave um adulto ter ato sexual com menor de 14 anos, é ainda mais grave quando vem de alguém que deveria proteger ou cuidar”.
O caso segue tramitando em segredo de justiça na 6ª Vara de Família de Porto Alegre, onde também corre um processo de guarda, no qual foi determinada convivência assistida da criança, a fim de protegê-la.
A defesa do humorista, que chegou a ingressar com ação de inversão de guarda alegando alienação parental, aguarda agora a análise do recurso para definir se Cristiano Pereira poderá responder em liberdade enquanto o processo recursal tramita.