No Dia Nacional do Idoso, a ser lembrado neste sábado (27/9), a reportagem do portal LeoDias entrevistou a médica geriatra Roberta França para saber quais são as doenças que mais atingem e os idosos e como preveni-las.
Segundo a especialista, as doenças mais comuns da terceira idade são a hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), o diabete mellitus (excesso de açúcar no sangue), as doenças osteoarticulares, como artrose e osteoporose, e as doenças neurodegenerativas, como as demências.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Idosos reunidos e sorrindoReprodução silpi.com.br Idosos praticando musculaçãoReprodução alpha360.com.br Idosos reunidosReprodução
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Ela explicou que não existem doenças que apareçam só após os 60 anos: “Não existem doenças que afetam apenas os idosos; toda doença pode ocorrer em qualquer fase da vida. Mesmo quadros de demência podem acontecer de forma precoce, assim como a osteoporose, a hipertensão e o diabete. No entanto, essas condições costumam ser mais frequentes após os 50 anos de idade.”
A prevenção para todas essas doenças, de modo geral, está atrelada às escolhas conscientes que é preciso fazer ao longo da vida. Alimentação saudável, ingestão regular de água, sono adequado e prática de atividade física são medidas essenciais para garantir um envelhecimento com qualidade de vida.
A médica citou que, na geriatria e na medicina do estilo de vida, reforça-se que toda pessoa da terceira idade precisa compreender que escolhas conscientes fazem toda a diferença. Autonomia sem responsabilidade não é inteligente. Não adianta acreditar que, por ter autonomia, pode-se fazer tudo sem pensar nas consequências:
“Por que isso é importante? Porque há idosos que acreditam poder subir em escadas ou telhados sem riscos, baseando-se na ideia de que ‘nunca caíram antes’. Mas eu sempre digo: você também nunca teve 80 ou 90 anos. Portanto, é fundamental que a autonomia esteja acompanhada da responsabilidade”, alertou.
Ela continuou: “Não adianta encher a casa de tapetes e deixá-la escura apenas porque nunca tropeçou e conhece bem o ambiente. Uma queda aos 30 anos é muito diferente de uma queda aos 70. Nesse contexto, é preciso compreender que longevidade consciente significa fazer escolhas responsáveis.”
Mais uma vez: autonomia sem responsabilidade não é uma escolha inteligente. Uma queda em idade avançada pode resultar em fraturas graves e, consequentemente, na perda daquilo que é mais valioso para o idoso: a autonomia. Por isso, cuidar do ambiente e das próprias atitudes é essencial para preservar a independência e a qualidade de vida.