Na última sexta-feira (12/9), o ator Luciano Szafir lançou no Rio de Janeiro sua autobiografia, “Por Favor, me dê Mais 15 Minutos: Sobre Vencer Batalhas e Transformar Vidas”. Em uma conversa reveladora com a repórter Monique Arruda, do portal LeoDias, ele abriu o coração sobre os momentos mais difíceis de sua jornada, detalhando os bastidores de sua luta contra a COVID-19 e suas complicações.
A obra, que leva o mesmo título de um pedido de Szafir em um dos momentos mais críticos de sua hospitalização, retrata a experiência do ator em 2022, quando foi diagnosticado pela terceira vez com COVID. O que começou como um novo caso da doença rapidamente se transformou em uma corrida pela sobrevivência.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Luciano Szafir abre o coração sobre vontade de ser avôLeoDias TV Luciano Szafir abre o coração sobre vontade de ser avô Luciano Szafir comenta conexão com a moda em evento em SPReprodução/Portal LeoDias Luciano SzafirReprodução Instagram
@szafiroficial Luciano SzafirFoto: Portal LeoDias
Luciano SzafirVan Campos/AgNews
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“Eu relutei bastante para escrever, mas todos os amigos próximos sempre me perguntavam: ‘Como foi? Como foi?’”, conta Szafir. Ele revelou que sua situação era tão grave que, durante uma cirurgia de emergência, os médicos informaram à sua esposa que as chances de ele sobreviver eram de menos de 10%.
O ator descreveu os 160 dias que passou no hospital como uma sequência de desafios. “Foi embolia pulmonar, infarto, trombose, bolsa de colostomia… Depois tive que botar duas próteses, mas uma teve infecção hospitalar, a terceira me deixou sem andar por seis meses… Foi uma coisa atrás da outra.”
O título do livro é, de fato, a representação de um momento de desespero. “Num dos momentos mais difíceis, eu achava que ia morrer em segundos. E aí, eu falava: ‘Pô, dá pelo menos 15 minutos para eu voltar para o quarto, ligar para a minha mulher, para meus três filhos, minha mãe, me despedir, e aí depois pode ir…’ “, relembrou Szafir.
O poder da empatia e a missão de ajudar de Luciano Szafir
A experiência transformou a visão de Szafir sobre a vida. A necessidade de usar uma bolsa de colostomia o aproximou de milhares de pessoas que enfrentam a mesma condição. “Eu não sabia que tinham 700 mil ostomizados no Brasil… Eu tive cerca de 100 conversas com essa intimidade com pessoas que me ajudaram no início. Elas me falavam: ‘Calma, vai acontecer isso, isso e isso’.”
Com a sua própria batalha, Szafir percebeu a falta de autoestima de muitos ostomizados e resolveu usar sua plataforma para ajudar. “Eu tirei a camisa no São Paulo Fashion Week. A história foi linda”, conta ele, com a voz embargada. Ele relata o caso de uma criança de 5 anos que sofria bullying por ter a bolsa, mas que, após ver Szafir, ganhou coragem. “A mãe me ligou chorando e disse: ‘Cara, ele tá com a bolsa do tio Lu, jogando bola sem camisa na escola’. Só ali já valeu”, concluiu Szafir, que não hesita em afirmar que passaria por tudo de novo.