A dúvida que pairava nos corredores da Globo chegou ao fim: o “BBB 26” seguirá apostando no formato que mistura anônimos e famosos. A direção da emissora avaliou cenários, ouviu patrocinadores e mediu repercussão nas redes antes de bater o martelo. O resultado foi unânime: abrir mão dos Camarotes seria arriscado demais em um momento em que o reality ainda é o carro-chefe de audiência e faturamento no primeiro semestre.
Segundo fontes da coluna, a presença de celebridades é vista como um “atalho” para o engajamento imediato. Enquanto os Pipocas precisam de tempo para conquistar o público, os Camarotes já entram com fã-clubes organizados e milhares — às vezes milhões — de seguidores, o que aumenta a disputa de narrativas e movimenta conversas fora da casa.
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Além disso, os patrocinadores também pesaram na balança. Grandes marcas, que desembolsam cifras milionárias para estar no programa, pressionaram pela manutenção dos famosos. A justificativa é simples: quanto maior a repercussão nas redes, mais exposição para as ações de publicidade dentro da casa.
A direção, no entanto, sabe que há riscos. Participações polêmicas nas últimas edições geraram desgaste, e por isso a escolha dos próximos Camarotes deve ser ainda mais criteriosa. A ordem é encontrar nomes que tragam relevância sem repetir perfis que já saturaram o público.
O elenco completo só será revelado em janeiro, dias antes da estreia marcada para 12 de janeiro, logo após a novela “Três Graças”. Mas nos bastidores, a promessa é clara: a Globo quer surpreender com nomes de peso, capazes de garantir repercussão já na primeira semana.
Com isso, a emissora confirma que não pretende abrir mão da fórmula que, desde 2020, transformou o “BBB” em um fenômeno multiplataforma — um produto que vai muito além da TV e domina o noticiário, as redes sociais e as conversas de bar.