Os métodos anticoncepcionais são um adianto na vida de mulheres que não querem ter preocupação com a possibilidade de engravidar. Mas quando utilizado em pílula, pode ser um prejudicial para o desejo sexual das pacientes. O portal LeoDias entrevistou uma especialista para entender: afinal, anticoncepcional reduz a libido feminina?
Segunda Polyana Mattedi Carvalho, coordenadora da Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Mater Dei Goiânia, a pílula anticoncepcional funciona bloqueando a ovulação e, com isso, reduz a produção de alguns hormônios, inclusive da testosterona, que também está ligada ao desejo sexual. Além disso, ela aumenta uma proteína no sangue que “segura” a testosterona e diminui a quantidade que fica livre para agir no corpo.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Frequência sexualReprodução Pílula prima do Mounjaro promove perda de peso de 12 kg em médiaPexels Frequência sexualReprodução Pílula prima do Mounjaro promove perda de peso de 12 kg em médiaPexels
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Por isso, em algumas mulheres pode sim acontecer uma redução da libido. “Apesar disso, é importante lembrar que a libido é multifatorial: não depende só dos hormônios. Fatores como estresse, qualidade do sono, relacionamento, saúde emocional e até o uso de outros medicamentos também influenciam muito”, destacou a especialista.
A médica ressaltou que cada organismo reage de uma forma: “Caso esse efeito seja um incomodo, é fundamental conversar com o ginecologista para avaliar alternativas e encontrar a melhor solução”, disse a profissional de saúde.
A doutora Polyana Mattedi Carvalho ainda pontuou que existem alternativas contraceptivas indicadas quando a paciente apresenta perda de libido. “Podemos trocar a formulação da pílula, modificando o tipo ou a dose de hormônio, quando a mulher deseja manter o uso da apresentação oral, optar por métodos não hormonais, como o DIU de cobre, que não interfere na produção ou circulação de hormônios e considerar métodos hormonais de ação predominantemente local, como o DIU hormonal, que libera apenas progesterona em baixas doses diretamente no útero, com mínima repercussão sistêmica.”
“É fundamental reforçar que cada mulher é única. A escolha do método deve sempre ser feita de forma individualizada, levando em conta história clínica, fatores de risco, preferências pessoais e contraindicações, em conformidade com os critérios de elegibilidade da OMS”, concluiu a ginecologista.