O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (16/9) que não aceitará uma versão “meia-bomba” da anistia destinada a investigados e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A declaração foi feita após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), comunicar a líderes partidários que pretende pautar, em regime de urgência, uma proposta alternativa ao texto original.
“Não existe anistia meia-bomba! Só aceitaremos anistia ampla, geral, irrestrita e imediata! Anistia já”, publicou Flávio em suas redes sociais. O posicionamento acompanha manifestações de outros parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também resistem a um projeto com restrições.
Veja as fotosAbrir em tela cheia De volta ao Brasil, Flávio Bolsonaro pressiona Senado a discutir impeachment de Alexandre de MoraesReprodução: Portal LeoDias Hugo Motta Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados Senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ)Reprodução: GloboNews Jair Messias Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Jair Renan BolsonaroReprodução: Instagram/@jairmessiasbolsonaro Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB)Foto: Brenno Carvalho/O Globo
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Expectativa de votação imediata
Nos bastidores da Câmara, a expectativa é de que o pedido de urgência seja votado já nesta quarta-feira (17/9). Caso seja aprovado, o texto alternativo segue para análise do plenário.
A proposta de uma versão alternativa vem sendo articulada desde o início do mês por interlocutores do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Diferente da oposição, Alcolumbre é contrário à anistia ampla e geral, entendimento compartilhado por setores do governo federal.
Segundo aliados, a estratégia do governo é tentar construir um texto que atenda a parte das demandas do Congresso, mas sem incluir benefícios que possam beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.