O retorno de Jimmy Kimmel ao seu programa na ABC, após um breve e polêmico afastamento, foi marcado por um monólogo emocionante na noite da última terça-feira (23/9). O apresentador teve seu talk show suspenso na semana anterior devido a comentários sobre a morte de Charlie Kirk e o suposto assassino.
Em um comunicado, a Walt Disney Company explicou que a decisão de suspender o programa foi para evitar “agravar ainda mais a situação tensa” no país, considerando os comentários do comunicador “insensíveis”. Após conversas com os profissionais nos bastidores, a volta foi definida.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jimmy KimmelReprodução / ABC Jimmy Kimmel LiveReprodução / ABC Jimmy Kimmel LiveReprodução / ABC
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O programa de retorno começou de forma leve, com Kimmel e seu parceiro Guillermo Rodriguez brincando sobre a interrupção. No entanto, o tom logo se tornou sério e o apresentador foi ovacionado pela plateia ao agradecer o apoio de colegas e fãs, incluindo apresentadores como Stephen Colbert, Jon Stewart e Jimmy Fallon.
Surpreendentemente, ele também estendeu a gratidão a figuras de espectro político oposto, como Ben Shapiro e Ted Cruz, que defenderam seu direito de expressão. Com a voz embargada, ele se dirigiu diretamente à polêmica, esclarecendo que jamais teve a intenção de minimizar a morte de Charlie Kirk ou de culpar um grupo específico.
“Nunca foi minha intenção menosprezar o assassinato de um jovem”, disse ele, visivelmente emocionado. Ele reconheceu que seus comentários podem ter sido mal interpretados e que compreende a reação de quem se sentiu ofendido.
Jimmy Kimmel faz desabafo e alfineta o presidente Donald Trump
Além de defender a liberdade de expressão, Jimmy Kimmel criticou a Comissão Federal de Comunicações (FCC) e o presidente Donald Trump, exibindo um clipe em que Trump comemorava o cancelamento de seu programa. O apresentador também levantou a questão da imprensa livre, criticando a proposta do Pentágono de obrigar jornalistas a assinar um compromisso para não divulgar informações não autorizadas.
“É uma loucura que não estejamos prestando mais atenção a isso”, disse. Ele encerrou seu monólogo com uma frase que resumiu sua posição. “Nunca imaginei que estaria em uma situação como essa… Uma ameaça do governo de silenciar um comediante de quem o presidente não gosta é antiamericana”, sentenciou.