Era uma vez uma típica família do subúrbio americano: casa arrumada, crianças correndo pela sala e… Um demônio de penetra. Se a premissa parece familiar, não é coincidência. Trata-se de “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”, que dá continuidade às aventuras de Ed e Lorraine Warren. A diferença é que, desta vez, a promessa é de despedida. O portal LeoDias conferiu o filme que chegará aos cinemas na próxima quinta (4/9), em primeira mão, e te conta o que esperar – sem spoilers!
Dirigido por Michael Chaves, o longa se organiza em atos. Logo no início, um flashback da chegada da filha de Ed e Lorraine já sinaliza que o terror vem em família. O longa abre até com um aviso de que o caso retratado não se parece com nada do que os Warren já enfrentaram antes. Soa exagerado? Talvez! Mas a verdade é que a trama ganha novas camadas, explorando não apenas o terror demoníaco, mas também os dramas da família Warren, com destaque para a herdeira do casal, Judy.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Cena do filme “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”Divulgação / Warner Bros e Entertainment Weekly Cena do filme “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”Divulgação / Warner Bros e Entertainment Weekly Cena do filme “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”Divulgação / Warner Bros e Entertainment Weekly Cena do filme “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”Divulgação / Warner Bros e Entertainment Weekly Cena do filme “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”Divulgação / Warner Bros e Entertainment Weekly Cena do filme “Invocação do Mal 4 – O Último Ritual”Divulgação / Warner Bros e Entertainment Weekly
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Assim como a mãe, que sempre “carregou” os filmes com sua sensibilidade paranormal, Judy começa a revelar seus próprios poderes. Eles afloram justamente quando uma nova família passa a ser atormentada pelo mesmo demônio que quase tirou sua vida no parto. A mãe tenta negar, finge que não vê, mas a intuição da filha se torna tanto uma arma quanto uma ameaça. E, no meio disso, os Warren se unem para enfrentar a entidade que agora coloca em risco uma humilde família de oito pessoas na Pensilvânia, Estados Unidos.
Além de explorar essas camadas familiares, o filme é recheado de referências para os fãs de longa data. Alguns personagens e até vilões demoníacos retornam para um “comeback” sobrenatural, daqueles que fazem o coração bater mais rápido. Mas o roteiro também toca em pontos mais humanos, como o envelhecimento dos “caçadores de fantasmas” e, mais uma vez, a sombra da morte rondando Ed.
Nem tudo, porém, são aplausos. O excesso de repetições pesa: dramas de saúde que voltam como disco arranhado e a canção “Lucy Locket” entoada à exaustão para afastar os demônios, ironicamente, acaba sendo ela própria uma verdadeira assombração do filme. O que deveria soar como lembrete de esperança, termina soando como trilha pedante e cansativa.
Quando o assunto é susto, a franquia continua fiel à sua marca registrada: jump scares na medida, sem overdose. O diferencial está nas sequências de tensão, aquelas que fazem o espectador assistir com a mão tapando metade dos olhos, porque ver só pela frestinha sempre parece mais seguro. Nada muito pesado, mas é justamente essa “leveza” no terror que garantiu à saga o status de fenômeno de bilheteria.
No geral, “O Último Ritual” entrega o que promete: um terror fácil de assistir, cheio de sustos na medida e com aquele sabor de cinema que vale o ingresso.