De acordo com ele, muitos moradores têm sofrido prejuízos com a queima de equipamentos domésticos em razão das oscilações da rede. Por isso, é fundamental que cada consumidor formalize a reclamação junto ao PROCON e também diretamente à Energisa, registrando a data, o horário e o tipo de dano sofrido.
“Quanto mais denúncias formais forem feitas, mais provas teremos para responsabilizar a empresa judicialmente. Não adianta reclamar apenas em conversas informais ou nas redes sociais, é preciso oficializar”, ressaltou o promotor.
O Ministério Público já instaurou investigação e notificou a Câmara Municipal, a Prefeitura, o PROCON, a própria Energisa e até a ANEEL para que prestem informações detalhadas. O objetivo é reunir elementos que possam sustentar uma ação civil pública em defesa dos consumidores de Sena Madureira.
Júlio Cézar também lembrou que a atuação do MP busca proteger os direitos coletivos da população. “Quando a energia cai e afeta centenas de famílias, estamos diante de um dano social, que reduz a qualidade de vida de toda a comunidade. É por isso que precisamos da participação ativa dos cidadãos”, concluiu.