Mel Maia passou por um procedimento de aplicação de botox nas axilas para tratar a hiperidrose, que é uma condição em que o corpo produz suor em excesso. Nas redes sociais, a atriz afirmou que sempre se sentiu insegura com sua transpiração. Para entender a intervenção estética realizada pela artista, o portal LeoDias entrevistou especialistas no assunto. Confira!
A médica Suamy Goulart, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, afirmou que o suor exagerado – também conhecido como hiperidrose – pode aparecer em áreas específicas, como axilas, mãos, pés e rosto, ou em todo o corpo, trazendo bastante desconforto.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Mel MaiaReprodução/Instagram @melissamelmaia Mel Maia será estrela de série sobre o jogo do bicho na NetflixMel Maia será estrela de série sobre o jogo do bicho na Netflix Reprodução (Instagram) Mel MaiaReprodução Mel MaiaReprodução
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De acordo com a especialista, suas causas podem variar: “Quando falamos de hiperidrose primária, não existe uma doença de base identificada; acontece por uma hiperatividade das glândulas sudoríparas, ligada ao sistema nervoso autônomo. Já a hiperidrose secundária pode estar associada a alterações hormonais, obesidade, diabetes, uso de certos medicamentos ou até problemas neurológicos”, destacou Suamy Goulart.
O impacto da hiperidrose na vida do paciente que convive com esse problema é grande: “Muitos pacientes relatam vergonha de cumprimentar pessoas, dificuldade de usar determinadas roupas, receio de manchar tecidos e até insegurança no trabalho ou em momentos sociais. A autoestima costuma ser afetada e, em alguns casos, o excesso de suor pode contribuir para quadros de ansiedade.”
De fato, a aplicação da toxina botulínica, o famoso botox, é um dos tratamentos mais eficazes na condição: “Esse método é bastante indicado para casos localizados, como nas axilas, nas mãos e nos pés. O botox age bloqueando os sinais nervosos que estimulam a produção de suor e proporciona uma melhora significativa na qualidade de vida”, pontou a doutora.
Já a médica Maria Cláudia Trombin, dermatologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ressaltou que o botox bloqueia temporariamente a produção de suor naquela região e traz alívio rápido, devolvendo conforto e confiança ao paciente.
Porém, a medida não é permanente: “O retoque é necessário a cada seis a nove meses. O efeito dura em média seis a nove meses. Depois o suor pode voltar aos poucos e o procedimento pode ser repetido com segurança”, orientou.
A profissional de saúde ainda orientou outras formas de tratar o suor exagerado: “Dependendo do grau, pode ser usado desodorantes especiais, medicamentos por via oral, aparelhos que reduzem a transpiração e até procedimentos cirúrgicos em casos mais graves”, concluiu.