A executiva nacional do União Brasil estipulou um prazo de 24 horas para que todos os seus filiados deixem os cargos no governo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Trata-se de uma antecipação da saída do partido do governo, já que, o prazo inicial dado pelos dirigentes era para o fim do mês.
O motivo da saída imediata seria uma reportagem publicada pelo ICL Notícias que aponta o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, como proprietário de aeronaves usadas para lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os dirigentes do partido suspeitam que a reportagem foi influenciada pelo governo Lula porque as informações publicadas foram repassadas por uma testemunha em depoimento à Polícia Federal (PF).
Em nota enviada ao Portal LeoDias, o partido deixa a entender que a reportagem é uma retaliação à saída do União Brasil do Governo Lula.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Dirigentes do União Progressista ao Lado e Motta e Alcolumbre – Internet Reprodução Ciro Nogueira e Antônio de Rueda – Internet Reprodução União Brasil – Internet Reprodução
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“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo federal”, diz a nota do União. De acordo com o partido, as informações vazadas para imprensa não são “coincidência” e “reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança”, concluiu.
O União Brasil se uniu ao Partido Progressista (PP) na Federação União Progressista. No dia 2 de setembro, o partido deu ordem para a saída de seus integrantes do governo Lula, com sanções prevista para quem não cumprir.
“Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto. Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, anunciou Antônio Rueda, no início de setembro.