O Vasco da Gama protocolou na Justiça um pedido para obter autorização de um empréstimo de até R$ 80 milhões. O valor seria utilizado para o pagamento de salários, fornecedores e outras despesas consideradas essenciais durante o processo de recuperação judicial. A informação foi divulgada inicialmente pelo Canal Atenção Vascaínos e confirmada pelo Portal LeoDias.
O financiamento teria como garantia 20% das ações da SAF que permanecem sob controle do clube associativo, dentro da fatia de 30% que ainda está em posse da associação. De acordo com o contrato, está prevista carência de 12 meses, prazo de quitação de até 36 meses e aplicação de juros calculados em CDI mais 7% ao ano.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Reprodução Torcida vascaínaMatheus Lima | VascoDaGama Reprodução/vascodagama
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O Ministério Público do Rio de Janeiro recomendou que a Justiça rejeite o pedido. O órgão apontou a ausência de assinatura no contrato, além de destacar que não cabe ao Judiciário aprovar operações privadas sem que todas as condições estejam formalmente estabelecidas.
Em entrevista ao GE, o vice-presidente jurídico do clube, Felipe Carregal, explicou que a solicitação do empréstimo foi motivada pelo impacto das dívidas herdadas da 777 Partners.
“O fluxo de caixa foi comprometido por dívidas assumidas de forma irresponsável pela 777, muitas delas com vencimento imediato. Por isso, o empréstimo — necessário para equilibrar as contas sem abrir mão da responsabilidade financeira — já estava previsto tanto no pedido de recuperação judicial quanto no plano apresentado”, disse Carregal.
O dirigente ressaltou que a previsão da operação financeira não é novidade e já havia sido comunicada aos diferentes setores do clube antes da formulação do processo de recuperação.
“Essa necessidade foi exposta de forma clara e transparente em todas as apresentações internas realizadas antes da formulação do pedido de recuperação judicial, inclusive para conselheiros e demais poderes do clube. Nenhuma novidade, portanto”, completou.
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