Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Distrito Federal teria registrado oficialmente nesta quinta-feira (2/10) o seu primeiro caso confirmado de intoxicação por metanol. Sem citar nomes, Padilha afirmou em coletiva de imprensa que exames hospitalares teriam identificado a presença da substância no organismo do paciente; a vítima seria o rapper Hungria. Porém, após a fala do ministro, a assessoria do Ministério da Saúde corrigiu a informação, afirmando que clinicamente o caso tem evidências e sinais referentes à intoxicação e que não há confirmação pelo exame laboratorial.
O artista ingeriu bebida alcoólica nesta última quarta-feira (1º/10) e começou a passar mal, sendo levado às pressas para o hospital DF Star. No primeiro boletim médico divulgado, foram confirmados sintomas idênticos aos que o metanol age no organismo. “Dos 59 casos, entre suspeitos e confirmados laboratorialmente, temos 5 de Pernambuco e um do DF. Esse do DF, dos dados do CIEVS ainda, está aparecendo como suspeito, mas como temos acompanhado a conduta clínica do caso, já temos a confirmação que já foi feita a detecção do metanol no exame”, declarou o ministro.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Ministério da Saúde estabelece notificação urgente de casos de intoxicação por metanolFoto: João Risi/MS
Governo lança programa para agilizar consultas com especialistas no SUSReprodução: Agência Brasil Lula e Padilha em vídeo institucional; detalhe da meia apareceReprodução: Instagram/@lulaoficial Rapper Hungria é internado com suspeita de intoxicação por metanolFoto: Instagram/@hungria_oficial Intoxicação por metanol ascende alerta em São PauloDivulgação: Fiocruz Imagens
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Após o Ministério da Saúde voltar atrás com essa informação, o hospital DF Star, onde Hungria está internado, emitiu um boletim médico à imprensa, afirmando que o caso ainda é suspeito e que ele está em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem alterações visuais e com quadro clínico estável, consciente, orientado e com respiração espontânea. “Iniciou tratamento específico e hemodiálise para eliminação da substância tóxica. Não há previsão de alta hospitalar”, escreveu o hospital.
Hungria teria consumido vodka comprada em uma distribuidora de Vicente Pires, região a cerca de 25 quilômetros do centro de Brasília. O caso é tratado como suspeita de adulteração e está sendo apurado pelas autoridades sanitárias e policiais.
O Ministério da Saúde também informou que foi criada uma sala de situação nacional para acompanhar em tempo real os casos suspeitos e confirmados, além de orientar hospitais e secretarias estaduais sobre os protocolos de atendimento e medidas preventivas para conter novas ocorrências.