Após a eliminação na semifinal da Libertadores, Tiago Nunes analisou a derrota da LDU para o Palmeiras por 4 a 0, nesta quinta-feira (30/10), no Allianz Parque, e afirmou que sua equipe sentiu o impacto do gramado sintético. O treinador também relembrou a postura de Abel Ferreira após o confronto de ida, em Quito, vencido pelos equatorianos por 3 a 0.
Ao comentar a atuação em São Paulo, Tiago destacou a dificuldade técnica enfrentada pelo time. “Não conseguimos fazer um jogo bom tecnicamente. Estamos em um campo difícil de jogar, um campo sintético que parece um pátio de colégio, muito rápido, a bola está sempre viva, complicado para quem não está acostumado a esse ritmo de jogo. E acabamos sendo superados tecnicamente nos duelos”, afirmou.
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Em seguida, ele lamentou a queda, mas valorizou o caminho trilhado pela equipe: “Quero reiterar o esforço que jogadores tiveram de representar o clube e chegar nessa condição que chegou”.
A LDU encerrou sua campanha após eliminar Botafogo e São Paulo nas fases anteriores, e o técnico ressaltou o impacto do resultado construído em Quito. “Obviamente que depois de um 3 a 0 a nosso favor no primeiro jogo, em que conseguimos ser superiores, geramos expectativa positiva. Penso que a diferença foi que o Palmeiras impôs um ritmo que nos controlou todo jogo, ganhou todos os duelos”, analisou. Para ele, o placar no Allianz refletiu o desempenho da equipe paulista ao longo dos 90 minutos: “Placar foi justo pelo que o Palmeiras produziu”.
Tiago também mencionou que a vitória da LDU no Equador surpreendeu e apontou um comportamento prévio de Abel Ferreira que, segundo ele, motivou seus jogadores. “O primeiro jogo, principalmente, levou de barbado. Achou que ia chegar lá, foi no oba-oba. O Abel falou do 33, dos jogadores que fizeram o gol, não conhecia nem o nome dos caras. Então a gente tem a certeza que o Palmeiras, no final das contas, não respeitou ali como deveria respeitar no primeiro jogo”, disse.
Ao projetar a volta, o técnico relatou o trabalho mental realizado com o elenco e destacou o impacto do estilo de jogo do Palmeiras. “Falou pra eles, preparou, que se a gente não tivesse a capacidade nessa cancha tão rápida, nesse campo tão rápido, de fazer um jogo associado, de sair da primeira pressão e colocar mais vezes os zagueiros do Palmeiras em um contra um, em uma condição favorável, a gente dificilmente ia sair de trás”, explicou.
Ele concluiu afirmando que o time brasileiro controlou o confronto: “A gente acabou não saindo de trás realmente, porque o Palmeiras fez uma marcação de um contra um. E como a gente não conseguiu tecnicamente ter vantagens, a gente acabou sendo superado todo o tempo”.
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