Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro, confirmou nesta segunda-feira (27/10) que pretende disputar o Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026. A /declaração foi feita por meio de uma publicação em suas redes sociais, marcando o início oficial de sua pré-candidatura.
“Os pré-candidatos ao Senado em Santa Catarina de Jair Bolsonaro são Carol De Toni e Carlos Bolsonaro”, escreveu o vereador, ao se referir à deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), também cotada para concorrer ao cargo. Carlos afirmou ainda que existe “um plano cristalino e diário para desconstruir Jair Bolsonaro”, em referência ao ex-presidente e seu pai.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair Messias Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Jair Renan BolsonaroReprodução: Instagram/@jairmessiasbolsonaro Carlos BolsonaroFoto: Reprodução Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Carlos BolsonaroFoto: Reprodução/Instagram @bolsonarosp Carlos Bolsonaro explicou o que aconteceu com o pai, Jair Bolsonaro, que passou mal nesta sexta (11/4)Reprodução Instagram Vereador Carlos Bolsonaro (PL) é pai de Júlia, de 1 ano (Foto: Sérgio Lima)Foto: Sérgio Lima
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A publicação ocorreu após reportagem do jornal O Estado de S. Paulo afirmar que De Toni teria acertado sua filiação ao partido Novo para disputar o Senado em 2026. O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, confirmou o convite à deputada, mas disse que a filiação não está definida. “Eu a convidei e ela seria muito bem-vinda. Ela disse que quer tentar garantir a vaga pelo PL (o que faz todo sentido), e que tem convites de outros partidos também”, declarou ao UOL.
A confirmação da candidatura de Carlos Bolsonaro acentuou a disputa interna no PL catarinense, que busca definir as duas vagas do partido ao Senado. Tanto Carlos quanto a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro defendem o nome de Caroline de Toni para a segunda vaga, o que tem gerado divergências dentro da legenda.
Há também a possibilidade de o PL firmar aliança com o PP e o União Brasil, apoiando o senador Espiridião Amin (PP) para garantir apoio à reeleição do governador Jorginho Mello (PL).
Diante da indefinição, Caroline de Toni afirmou que poderá deixar o partido caso não seja confirmada na chapa. “Quando chegar a oportunidade, se a palavra que me foi dada não for cumprida, eu vou ter que buscar um outro rumo independente, em outro partido que não esteja subordinado a nenhum outro cacique partidário”, disse em entrevista à rádio Princesa Xanxerê, de Santa Catarina. “Aqui ninguém é fantoche, ninguém é palhaço”, concluiu.