A CBF anunciou na última quarta-feira (8/10), que recebeu autorização da FIFA para divulgar os áudios do VAR mesmo nos lances em que não há revisão no monitor. Até então, o protocolo previa que apenas as jogadas com análise direta do árbitro de campo poderiam ter o áudio disponibilizado no site oficial da entidade.
A decisão vem na esteira da polêmica do clássico entre São Paulo e Palmeiras, quando o Tricolor enviou um ofício à CBF exigindo acesso aos áudios do pênalti de Allan em Marcos Antônio, além de outras situações em que o árbitro não foi à cabine. A repercussão fez a confederação consultar a FIFA, que deu sinal verde para a ampliação do protocolo.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Árbitro vai ao VAR analisar pênalti marcado para o Internacional / Reprodução: Ge.globo Reprodução/Raphael Claus Anderson Daronco (Reprodução) Allan faz pênalti em Tapia no clássico entre São Paulo e PalmeirasReprodução/Instagram: @getv
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Com a confirmação da entidade máxima do futebol, a CBF passará a divulgar os chamados “lances sem revisão protocolar”. O material de áudio e vídeo será publicado em até 24 horas após o término dos jogos, seguindo diretrizes técnicas e operacionais acordadas com a Fifa.
Segundo o presidente da CBF, Samir Xaud, a medida faz parte de um plano mais amplo de reestruturação da entidade.
“Desde o início da nossa gestão estamos atuando em problemas estruturais do futebol brasileiro, mexendo em questões que havia décadas demandavam mudanças. Já anunciamos o novo calendário do futebol masculino, estamos finalizando o do feminino e no mês que vem vamos divulgar as regras do fair play financeiro. A arbitragem está entre essas prioridades. Ampliamos agora a divulgação dos áudios, em nome da transparência. Vamos anunciar outras melhorias nas próximas semanas, integrando um plano de ação que já vem sendo elaborado desde que assumimos a CBF”, afirmou o dirigente.
O presidente da Comissão de Arbitragem, Rodrigo Cintra, explicou que a FIFA foi consultada antes da decisão.
“Sempre consultamos a FIFA em questões que fogem à rotina: regras, resoluções, protocolos ou determinações da própria IFAB/FIFA. Nessa consulta argumentamos que apresentar as checagens de grande impacto, mesmo sem ida do árbitro à cabine, reforçaria a integridade de nossas competições. Recebemos a liberação, para fins de instrução e transparência”, destacou.
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