O CEO da Liga Forte União (LFU), Gabriel Lima, fez críticas à postura do Flamengo no atual impasse sobre os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Em entrevista à CNN Esportes S/A, o dirigente afirmou que a disputa judicial atrapalha o fluxo de recursos para os clubes.
“Minha torcida é para que se chegue a um entendimento que saia da esfera judicial. Acho que está sendo muito prejudicial para os clubes, que precisam receber seus recursos e têm dinheiro travado por uma discussão que deveria ser interna”, declarou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Flamengo em reunião do Conselho Deliberativo do clubeReprodução/Mariana Sá/Flamengo Filipe LuísReprodução/Adriano Fonte/Flamengo Torcida do Flamengo foi maioria no Estádio Hard Rock, em Miami (EUA).Gilvan de Souza/Flamengo
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Em seguida, Lima direcionou sua crítica especificamente ao Rubro-Negro. “Sendo bem honesto, acredito que a visão do Flamengo nessa história é muito míope. Você deveria caminhar numa direção em que se dividem melhor os recursos. Isso deveria ser o objetivo de todo mundo”, afirmou o CEO da LFU.
Impasse judicial
O Flamengo obteve decisão favorável que bloqueou parte do repasse dos direitos de transmissão ao bloco de clubes. A diretoria entende que o modelo de distribuição precisa ser revisto e argumenta que a deliberação da Libra sobre o contrato com a Globo não contou com unanimidade entre os associados.
Modelos distintos de negócio
A Libra reúne 14 clubes, entre eles Atlético-MG, Palmeiras, São Paulo e o próprio Flamengo. O bloco assinou contrato único com a Globo em março de 2024, no valor de R$ 1,3 bilhão fixos, mais 40% da receita líquida do Premiere. Com a saída do Corinthians para a LFU, o montante fixo caiu para R$ 1,17 bilhão.
Já a LFU, formada por 33 equipes como Corinthians, Vasco, Fluminense, Cruzeiro e Internacional, dividiu os direitos entre diferentes empresas. O grupo fechou acordos com Amazon, Record, YouTube e Globo, alcançando um faturamento estimado de R$ 1,5 bilhão por ano.
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