Como “Brasília é um dos melhores mercados para a arte”, a galeria Cerrado Cultural se uniu ao advogado Marco Aurélio de Carvalho e ao Grupo Prerrogativas para, em conjunto, promoverem uma roda de conversa com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, na noite dessa segunda-feira (6/10). O diálogo contou com a presença de profissionais do setor, como artistas, galeristas, colecionadores, curadores e presidentes de museus. A primeira-dama, Janja Silva, e autoridades dos Três Poderes também prestigiaram o evento.
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Entre os convidados da ocasião, que teve por objetivo conectar o mercado da arte com o Ministério da Cultura (MinC) e o Governo Federal, estiveram o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro Luiz Philippe Vieira Mello Filho; a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass.
Comandada pelo trio de sócios Antônio Almeida, Carlos Dale e Lúcio Albuquerque, a Cerrado Cultural foi palco da roda de conversa que buscou fomentar o mercado artístico. De acordo com Antônio, é preciso “desbravar o Brasil”. “É um lugar muito grande. Nós temos que fazer essas conexões”, pontuou. Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o empresário salientou que a iniciativa visa estabelecer laços de Norte a Sul do país com foco na arte e cultura.
“Como fazer com que todo estado tenha um museu importante, como que essas galerias podem trabalhar em parceria com os museus para criar legado, deixar história e fomentar o mercado, além de descobrir novos artistas. Conectar de Norte a Sul. Esse é o projeto e essa é a ideia”, detalhou o sócio da Cerrado Cultural.
À coluna, Marco Aurélio de Carvalho, fundador do Grupo Prerrogativas, comentou que vários eventos com a ministra Margareth Menezes e “com toda a cadeia da cultura” têm sido feitos pelo Brasil.
Já houve edições em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a próxima prevista para a Bahia. “Nós conseguimos conectar o ministério com figuras bastante importantes e, de lá, saíram projetos extremamente interessantes. Nossa ideia em Brasília é reunir colecionadores, curadores, galeristas e artistas plásticos jovens, e também o meio político. Queremos trazer para Brasília a experiência da SP-Arte e da ArtRio”, frisou.
Sócio da Cerrado Cultural, Lúcio Albuquerque assumiu a palavra para dar início à roda de conversa. Primeiramente, ele agradeceu a presença de todos: “Estamos igualmente felizes em acolher tantos amigos e admiradores das artes, além dos profissionais que vieram participar desse diálogo tão essencial”. Ele prosseguiu: “Artistas, curadores, pesquisadores, representantes de museus e instituições públicas independentes, integrantes do mercado de arte, produtores e gestores culturais, o nosso mais profundo obrigado.”
“Desejo que essa seja uma noite de trocas e reflexões. É o primeiro de muitos encontros que nos permitem pensar juntos sobre a produção artística e cultural brasileira. E sobre a preservação e difusão do nosso patrimônio e sobre como fazer de uma maneira justa e democrática e colaborativa. Que esse seja um espaço de diálogo e convergência para a construção coletiva”, ressaltou Lúcio.
Em discurso, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, do Grupo Prerrogativas, declarou que não há como o país avançar “sem mexer na cultura e na educação”. “Nós estamos aqui diante de colecionadores, curadores, galeristas da região Centro-Oeste e de artistas plásticos, cuja obra é significativa”, elencou. Ele acrescentou sobre a atuação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, “encher a todos de orgulho e esperança”.
Artista, cantora e com 38 anos de carreira, a ministra Margareth detalhou que está sempre em “conversas e articulações dentro do circuito cultural e artístico da Bahia e do Brasil”. No ponto de vista dela, a arte e a cultura “salvam vidas”.
“É dentro da arte e da cultura que se preserva o ambiente e se traduz melhor o que significa viver em democracia. Porque sem um ambiente democrático é impossível colocar tudo o que é arte e cultura, tudo que é inspiração que o ser humano tem e poder se expressar”, destacou a ministra da Cultura.
Secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares enfatizou que a Cerrado Cultural se tornou um espaço de relevância na capital federal tanto para o desenvolvimento do mercado de arte quanto para dialogar a respeito do segmento. Na avaliação dele, o atual momento é de “construção” em relação a um melhor setor cultural. “É um segmento que nos dá tantas referências positivas e orgulho. É algo encantador que podemos olhar e contemplar em todos os sentidos”, argumentou.
Veja os highlights da roda de conversa pelo vídeo captado por Guilherme Guimarães, Jeniffer Panizzon e Dimitry Panizzon, com edição de Enzo Nogueira:
Confira momentos do evento prestigiado pelo olhar da fotógrafa Nina Quintana:
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