Nesta quinta-feira (30/10), os corpos de dois sargentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) foram velados na sede do Batalhão, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Em entrevista à GloboNews, o comandante do Bope, Marcelo Corbage, relembrou o lema de um dos militares mortos, Heber Carvalho de Fonseca, “Ninguém vai parar a gente”, e afirmou que a tropa segue disposta a “sacrificar a própria vida”.
Os corpos velados eram de Heber Carvalho de Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves, dois dos quatro policiais mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio. O comandante do Bope lamentou as perdas, mas destacou que os militares salvaram a vida de outros colegas, que seguem internados em recuperação. Ele afirmou ainda que a equipe vai se reerguer e continuar a missão.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Comandante do Bope, Marcelo CorbageFoto/Globonews Comandante do Bope, Marcelo CorbageFoto/Globonews Bope faz alerta após operação no Rio de JaneiroReprodução / Instagram: @BOPE_PMERJ Megaoperação foi deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de JaneiroFoto: José Lucena/TheNews2/Estadão Conteúdo Megaoperação foi deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de JaneiroFoto: José Lucena/TheNews2/Estadão Conteúdo Megaoperação foi deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de JaneiroReprodução: Redes Sociais
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“Eles salvaram a vida de outros colegas que também foram feridos, estão aí no hospital. Nós temos oito policiais feridos. Então, o momento de agora a gente nos fortalecermos. Uma frase que o sargento Heber que tombou falava antes de qualquer missão vai ser uma frase agora que nós vamos entoar para nos fortalecer: ‘Ninguém vai parar a gente’”, afirmou.
Por fim, o comandante do Bope ressaltou o espírito de entrega dos agentes e afirmou que servir à Polícia Militar é um ato de vocação e sacrifício, destacando que eles estão sempre dispostos a arriscar a “própria vida em prol da sociedade”.
A operação, que tinha como alvo integrantes do Comando Vermelho, terminou com a morte de dois policiais civis e dois militares do Bope. Além dos agentes, 117 suspeitos foram mortos, totalizando 121 mortes, segundo o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi.