Ex-namorada de Benício Huck, a influenciadora Duda Guerra, de 17 anos, voltou a falar sobre o diagnóstico de hiperidrose, uma condição genética que provoca suor excessivo, especialmente nas mãos e nos pés. Por meio das redes sociais, a jovem contou, nesta semana, que já tentou controlar o problema com medicamentos, mas decidiu interromper o uso por causa dos efeitos colaterais. Ela também descartou, por enquanto, a realização de Botox ou cirurgia, afirmando que aprendeu a lidar com o desconforto desde criança.
“Tem gente que tem na axila, em outros lugares, mas eu só tenho nas mãos e nos pés mesmo. E aí, vocês ficaram me mandando mensagens: ‘Ah, Duda, por que você não faz um Botox ou uma cirurgia, procura tomar algum medicamento?’. A hiperidrose que tenho é genética. Todas as minhas tias têm, a minha mãe tem. E as minhas tias já procuraram fazer tratamentos como Botox e tomar remédio”, contou.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Duda GuerraReprodução/Instagram/@dudaa.guerra Duda Guerra, ex de Benício Huck, enfrenta problemas com diagnóstico de suor excessivoReprodução/Instagram/@dudaa.guerra
Era Duda Guerra no vídeo com rapaz misterioso no shoppingReprodução: Instagram/Duda Guerra Duda GuerraReprodução/Instagram/@dudaa.guerra A influenciadora Duda GuerraReprodução/Instagram/@dudaa.guerra
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“O que elas me falaram sobre o Botox é que é um sofrimento muito grande e que não resolve 100%. Diminui um pouco, mas não elimina totalmente o suor. Então, na minha cabeça, não faz sentido passar por um sofrimento que não vai tirar todo o meu problema. Se fosse eliminar de vez o suor, beleza, mas isso não vai acontecer. Então, nem tentei fazer o Botox”, continuou.
A influenciadora relatou também a experiência frustrante com um medicamento indicado por uma tia, que prometia reduzir a transpiração: “Minha tia tomou um remédio que indicaram para ela, dizendo que ia reduzir, de fato, o suor. Ela tomou e falou para mim: ‘Duda, parei de suar. Começa a tomar’. Comecei a tomar o bendito remédio. Não suava mais em lugar nenhum do meu corpo. Quando ia para a academia, não escorria uma gota de suor na minha testa. Quando subia a escada, saía seca. Tenho o costume de suar, e não estava suando mais por nada. Realmente, o suor da minha mão secou, do meu pé secou, e o resto todo também”, disse.
Mas o tratamento trouxe complicações inesperadas: “Só que começou a ficar um pouco problemático quando eu comecei a engasgar enquanto comia. Por quê? Eu não estava mais produzindo nem saliva. E aí comia e ficava engasgada, não descia a comida. Falei: ‘Vou ter que parar com esse remédio, não tem jeito’. Aí, quando parei com o remédio, meu suor todo voltou. A sensação que eu tinha, quando tomava esse remédio, era que o suor tocava na pele, mas não conseguia sair. Ele voltava, mas eu sentia o suor querendo sair. É muito bizarro! Acho que só quem tem hiperidrose sabe dessa situação”.
Duda contou ainda que descartou a cirurgia por não considerar o problema algo que prejudique sua rotina: “Não é uma coisa que me incomode tanto a ponto de passar por uma situação dessas. Gente, eu tenho 17 anos. Desde que nasci, tenho isso. Então, já sou acostumada. As pessoas que convivem comigo já sabem que tenho hiperidrose, então não me incomodo mais”, confessou.
“Quando eu era criança, realmente tinha vergonha de dar a mão para as amigas. Ou quando eu estava na igreja e tinha que dar a mão para as pessoas ao lado, ficava meio constrangida, porque minha mão ficava muito suada. Ou quando eu ia cumprimentar alguém na rua e a pessoa vinha com aperto de mão, eu sempre puxava para o abraço, para evitar esse contato. Mas, hoje em dia, já aprendi a lidar com essas situações e não penso em fazer nada”, completou.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hiperidrose é uma condição que afeta principalmente as palmas das mãos, as plantas dos pés e as axilas, atingindo de 2% a 3% da população. Apesar disso, menos de 40% dos pacientes procuram atendimento médico.
O que é a hiperidrose:
A doença pode ter causas emocionais, hereditárias ou estar relacionada a outras condições médicas. Existem dois tipos principais:
Hiperidrose primária focal – aparece na infância ou adolescência, geralmente nas mãos, pés, axilas, cabeça ou rosto. As pessoas não suam durante o sono.
Hiperidrose secundária generalizada – surge como consequência de outra doença ou do uso de medicamentos e provoca transpiração excessiva em todo o corpo, inclusive durante o sono.
O diagnóstico pode ser feito por meio de testes específicos, como o teste de amido-iodo (que indica as áreas afetadas pela coloração azul-escura) e o teste do papel, que mede a quantidade de suor acumulada na região.
Quais são os tratamentos disponíveis:
Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, é essencial identificar a causa da hiperidrose para definir o tratamento adequado. Entre as opções estão os antitranspirantes, os medicamentos anticolinérgicos, a iontoforese (que utiliza eletricidade para “desligar” temporariamente as glândulas sudoríparas), a toxina botulínica tipo A (Botox) e cirurgias como a simpatectomia torácica endoscópica (STE).
Outros métodos incluem a curetagem e a lipoaspiração das glândulas sudoríparas, que reduzem a produção de suor em áreas como as axilas.