Ferette revela como lucra com falsificação de remédios em “Três Graças”: governo repassa recursos

Ferette revela como lucra com falsificação de remédios em “Três Graças”: governo repassa recursos

O público de “Três Graças” finalmente vai entender a origem da fortuna e da frieza de Ferette, personagem de Murilo Benício. No capítulo previsto para ir ao ar no dia 15 de novembro, o empresário faz uma confissão estarrecedora ao filho, Leonardo (Pedro Novaes), revelando como funciona o esquema criminoso por trás da Fundação Ferette — entidade que, até então, se apresentava como uma instituição filantrópica dedicada a distribuir medicamentos para a população carente.

Em uma conversa tensa, Ferette admite que os remédios oferecidos à comunidade são falsificados. “Os remédios não estão envenenados. O que estão é falsificados”, diz ele, com naturalidade, deixando o filho em choque. Na cena, o vilão explica com todos os detalhes o funcionamento da fraude: a Fundação realmente compra medicamentos de laboratórios, mas em vez de distribuí-los gratuitamente, desvia os produtos para uma rede de farmácias particulares “associadas”, que revendem os remédios verdadeiros para quem pode pagar. Enquanto isso, os pobres recebem pílulas feitas de farinha, sem qualquer efeito terapêutico.

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“Dar remédio verdadeiro pra esse povo é jogar dinheiro fora. Eles vão morrer de qualquer jeito… No nosso bolso, a grana terá muito mais utilidade”, afirma Ferette, justificando o crime com frieza e cinismo. A revelação explica de onde vem o dinheiro que sustenta o luxo e a influência do personagem: toda a sua fortuna é fruto de um desvio de verbas públicas. O governo repassa recursos para a compra de medicamentos, e a Fundação, sob o comando de Ferette, embolsa o lucro duplo — vendendo os remédios legítimos e distribuindo os falsificados à população da Chacrinha.

A cena também mostra que o vilão pretende transformar o filho em cúmplice. Ferette leva Leonardo até o local onde os medicamentos falsos são fabricados, um laboratório clandestino que ele chama de “Casa de Farinha”. Diante da recusa e do horror do rapaz, o empresário deixa escapar um meio sorriso, satisfeito por ter envolvido o herdeiro no segredo da família.

O capítulo será um divisor de águas na novela, porque explica pela primeira vez a engrenagem do golpe. Até aqui, o público via as consequências — como o adoecimento de Lígia (Dira Paes) e as suspeitas de Gerluce e Viviane (Gabriela Loran) —, mas ainda não compreendia como Ferette lucrava com a tragédia. Agora, a confissão do vilão expõe a dimensão do crime: o império que se sustenta em cima da miséria e da boa-fé dos mais pobres.

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