Mais de 40% da população mundial sofre com doenças neurológicas, alerta OMS

Mais de 40% da população mundial sofre com doenças neurológicas, alerta OMS

Nesta terça-feira (14/10), a Organização Mundial da Saúde solicitou mais atenção às doenças neurológicas em caráter de urgência. Segundo a OMS, condições que afetam o sistema nervoso atingem mais de 40% da população mundial e provocam mais de 11 milhões de mortes a cada ano.

A organização destacou que as condições neurológicas que mais contribuem para a morte e a incapacidade são o acidente vascular cerebral, a enxaqueca e a doença de Alzheimer. Além de outras demências, a meningite e a epilepsia idiopática, de acordo com dados de 2021.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Doença é caracterizada pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhalFreepik CérebroReprodução uai.com.br Cérebro de homem e mulherReprodução hypescience.com Cérebro de homem e mulherReprodução brainlatam.com Reprodução

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“A OMS faz um apelo por uma ação global urgente, baseada em evidências e coordenada para dar prioridade à saúde cerebral e ampliar o cuidado neurológico”, destacou a organização.

Jeremy Farrar, vice-diretor-geral da OMS, pontuou: “Com mais de uma em cada três pessoas no mundo vivendo com condições que afetam o cérebro, nós precisamos fazer todo o possível para melhorar os cuidados de saúde que elas precisam.”

O representante da Organização Mundial da Saúde ainda completou: “Muitas dessas condições neurológicas podem ser prevenidas ou tratadas de forma eficaz, mas os serviços continuam fora do alcance da maioria, especialmente em áreas rurais e negligenciadas, onde as pessoas frequentemente enfrentam estigma, exclusão social e dificuldades financeiras”, disse.

Um relatório da OMS ainda analisou que países de baixa renda têm mais de 80 vezes menos neurologistas do que os países de alta renda. “A escassez significa que, para muitos pacientes, o diagnóstico oportuno, o tratamento e o atendimento contínuo estão simplesmente fora de seu alcance”, destacou o documento.

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Tags: doenças neurologicasOMSOrganização Mundial da Saúde (OMS)SAÚDE