Metanol: SP prende 19 por adulteração e apreende 7 mil garrafas

Metanol: SP prende 19 por adulteração e apreende 7 mil garrafas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), divulgou neste domingo (5/10) um balanço dos resultados recentes da força-tarefa criada para investigar os casos de adulteração de bebidas. O estado é o que concentra mais casos de intoxicação por metanol no país.

Segundo o balanço, 41 pessoas foram presas em todo o ano em SP por adulteração de bebidas – 19 delas desde a última segunda-feira (29/9). Quatro fábricas clandestinas foram fechadas e 78.300 rótulos falsificados foram apreendidos, além de 7 mil garrafas contendo bebida alcoólica e 53.758 embalagens vazias.

Tarcísio anunciou ainda que nove estabelecimentos que comercializam bebida alcoólica foram lacrados, e que sete bares tiveram as inscrições estaduais suspensas. O governador determinou, na sexta-feira (3/10), que locais que vendem bebidas adulteradas tenham a inscrição estadual cancelada.

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Estabelecimento nos Jardins é interditado pelas autoridades sanitárias após caso de intoxicação de bebidas com metanol

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Torres Bar, na Mocca

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Villa Jardim, em São Bernardo do Campo

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Bar Beco do Espeto, no Itaim Bibi

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Até o momento, o governo do estado não divulgou quais as marcas de bebidas foram alvo de falsificações, e nem qual a linha de investigação que guia a apuração do caso. Tarcísio descartou, na última semana, o envolvimento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Leia também

SP é epicentro dos casos de intoxicação por metanol

  • O estado de São Paulo é o que vive a pior situação em relação aos casos de intoxicação por metanol no Brasil.
  • O território paulista já registra 162 casos, sendo 14 confirmados e 148 em investigação, em 27 cidades diferentes. Ao todo, sete óbitos são investigados.
  • A capital é a que registra o pior cenário com 75 casos em investigação e 11 confirmados.
  • Até esse sábado (4/10), a Prefeitura de São Paulo confirmou duas mortes causadas por intoxicação por metanol na capital paulista.
  • Uma vítima é um homem de 46 anos, identificado como Marcos Antônio Jorge Junior, que faleceu na quinta-feira (2/10).
  • Ele deu entrada no Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, no Tatuapé, com sintomas de contaminação, no dia 29 de setembro.
  • A pasta já havia confirmado uma primeira morte causada pela contaminação por metanol no dia 15 de setembro, o empresário Ricardo Lopes Mira. Ele apresentou sintomas no dia 9 do mesmo mês e foi atendido pela rede privada.
  • Essas são as duas únicas mortes confirmadas no Brasil até o momento. A secretaria municipal lamentou as duas perdas.
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