Na noite desta quarta-feira (29/10), durante o evento de estreia de “Poderosas do Cerrado“, novo doc-reality da Globo, o diretor artístico Eduardo Gaspar conversou com a repórter Daniella Magalhães, do portal LeoDias, e abriu o jogo sobre os bastidores e a essência do programa. Com mais de 20 anos de carreira no audiovisual, o profissional destacou o desejo de usar a televisão para dar visibilidade às histórias de mulheres fortes e inspiradoras do Brasil.
“O que me movimenta é poder contar histórias. E, se eu puder cada vez mais entrar pelo interiorzão do país, melhor ainda”, afirmou.
Gaspar, que acumula no currículo grandes produções como “Casamento às Cegas”, “Masked Singer Brasil” e “Dancing Brasil”, explicou que o novo projeto vai além do entretenimento: é uma celebração da coragem e da autenticidade feminina. “A ideia é trabalhar com o conceito do poder, do poder feminino. Seja onde for, a gente sabe que existe mulher poderosa. Pode ser do Cerrado, do Amazonas, do funk ou da influência. Onde houver uma mulher poderosa, eu quero contar essa história”, destacou o diretor.
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Durante a conversa, o diretor evitou escolher uma “protagonista” entre as seis mulheres retratadas na atração, reforçando que o elenco foi pensado para refletir a diversidade do país. “A Roseli é uma personagem cativante, uma senhora com uma vida incrível. A Thaily veio do Paraná para Goiânia e construiu um legado importante. Não posso me comprometer”, disse.
Gaspar também falou sobre a trajetória de Andréia, viúva do cantor Leandro, e de Layla, influenciadora que conquistou milhares de seguidores. “A Andréia tem a oportunidade de mostrar quem ela é para além da história com o Leandro. E a Laíla é inspiradora. Ela sempre me diz que hoje tem mais seguidores do que o número de habitantes da cidade onde nasceu, em Anápolis. Isso mostra o tamanho do impacto que ela gera”, contou.
Encerrando a entrevista, o diretor deixou claro que “Poderosas do Cerrado” é apenas o começo de uma jornada. “Eu penso em 50 temporadas, uma é pouca. O Brasil está cheio de mulheres incríveis que merecem ter suas histórias contadas. Esse é o meu combustível”, concluiu Gaspar.