A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (24/10), a Operação Loki, com o objetivo de combater um esquema de falsificação de documentos públicos, em especial diplomas de graduação, mestrado e doutorado. Os documentos fraudulentos eram utilizados para ingresso e ascensão ilegal na carreira docente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), com o intuito de obter vantagens funcionais.
A investigação foi instaurada a partir de uma comunicação oficial da própria UNIR, que identificou indícios de irregularidade nos diplomas apresentados por uma ex-servidora durante sua candidatura ao cargo de vice-reitora. As apurações da PF constataram o uso de, pelo menos, cinco diplomas falsificados pela investigada.
Além das falsificações acadêmicas, as diligências revelaram a utilização de outros documentos ilegítimos pela mesma pessoa, incluindo múltiplos números de CPF e títulos de eleitor. A prática configura um possível esquema de fraude continuada ao longo de toda a sua trajetória funcional na instituição.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na capital, Porto Velho, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal de Rondônia. A ação visa coletar novos elementos de prova e consolidar os indícios de autoria dos crimes investigados.
Com a análise do material apreendido, a investigação prossegue. A investigada poderá responder por uma série de crimes, incluindo uso de documento falso, falsificação de documento público, falsidade ideológica e estelionato.