Um caso chamou a atenção na cidade de Santa Cecília (SC). Uma confraternização entre funcionários de um pronto-atendimento terminou com 11 pessoas passando mal devido a um refrigerante envenenado, na última terça-feira (21/10). A Polícia Civil investiga se a bebida foi propositalmente contaminada. O episódio mobilizou equipes de saúde e segurança da cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os servidores estavam reunidos para um lanche dentro da unidade quando a mulher, que mais tarde seria presa, apareceu com uma garrafa de refrigerante de dois litros.
Veja as fotosAbrir em tela cheia RefrigeranteFreepik Copo de refrigeranteReprodução Thinkstock Consumo de Refrigerantes: Impactos Nutricionais e Riscos à SaúdePexels Refrigerante zero ou suco de fruta: O que é melhor no processo de emagrecimento?G1/ Bigstock/Reprodução/Montagem Refrigerante contém alto nível de açúcarDivulgação
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Dos onze que consumiram a bebida, oito precisaram ser internados com sintomas de intoxicação, e três apresentaram reações leves. Entre os atingidos estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, recepcionistas e funcionários da limpeza. Um dos intoxicados, que também é vereador, foi transferido para outro município devido ao agravamento do quadro clínico.
A polícia prendeu dois suspeitos: a mulher que levou o refrigerante e o sobrinho dela, servidor da unidade, que estava afastado do trabalho desde o início de outubro após ser denunciado por importunação sexual por colegas.
Imagens de segurança mostram a mulher entrando na unidade com a garrafa pouco antes do início da confraternização. Durante a investigação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos dois suspeitos, e materiais que podem auxiliar na perícia foram recolhidos.
O resultado do laudo da Polícia Científica deve indicar se o refrigerante realmente continha substâncias tóxicas. A motivação do crime ainda é desconhecida.
Todos os funcionários hospitalizados receberam alta no sábado (25/10), mas continuam sob acompanhamento médico. Dois deles voltaram ao trabalho na quinta-feira (23/10), porém tiveram recaída e precisaram ser internados novamente.