TJ-SP inaugura obra inspirada no Candomblé a favor da valorização da cultura afro-brasileira

TJ-SP inaugura obra inspirada no Candomblé a favor da valorização da cultura afro-brasileira

Em um gesto simbólico, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) recebeu nesta quarta-feira (9/10) uma obra inspirada no Oxê de Xangô, o machado sagrado do Candomblé que representa a força, a justiça e o equilíbrio. Como antecipado ao portal LeoDias, a instalação, criada pelo artista Diego de Oxóssi, marca um momento histórico de reconhecimento da cultura afro-brasileira dentro de uma das instituições públicas mais tradicionais do país.

A peça, confeccionada especialmente para o espaço, foi instalada em uma estrutura de madeira e vidro que ressalta a estética ritualística e o caráter simbólico da criação. “Queremos que o Oxê de Xangô seja reconhecido como uma expressão artística e cultural de grande importância, celebrando nossas raízes e tradições”, afirmou Diego de Oxóssi.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Diego de Oxóssi é o responsável pela obraDivulgação Obra faz referência ao Oxê de XangôDivulgação Apelidado de “joalheiros dos Orixãs”, conquistou clientes como Alcione e Zezé MottaDivulgação: Arquivo pessoal Obra faz referência ao Oxê de XangôFoto: Isabella Finholdt/Márcia Gabriel/Museu Afro Brasil Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)Reprodução: TJ-SP

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Mais do que uma obra de arte, o ato tem um significado político e espiritual: representa a aproximação entre a tradição afro-brasileira e as instituições do Estado, reconhecendo a contribuição das religiões de matriz africana para a formação da identidade nacional.

Com a chegada do Oxê de Xangô ao TJ-SP, o tribunal passa a abrigar um símbolo de resistência e sabedoria ancestral, reafirmando o compromisso do poder público com a pluralidade cultural e religiosa

A instalação inaugura um novo capítulo no diálogo entre arte, fé e justiça, colocando a espiritualidade afro-brasileira no centro de um espaço historicamente reservado à razão e à lei.

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Tags: CandombléObraPOLÍTICAReligiãoTJ-SP