As tensões entre Chen, Baekhyun e Xiumin, integrantes do EXO, e a SM Entertainment ganharam um novo capítulo nesta semana. Após meses de tentativas de reconciliação, o trio, hoje sob a agência INB100, foi excluído das próximas atividades do grupo, o que reacendeu a disputa com a antiga empresa.
Na última quarta (29/10), a INB100 divulgou um comunicado oficial afirmando que está buscando um acordo com a SM para permitir a participação dos três artistas no comeback do grupo, previsto para dezembro. Segundo o texto, o trio tem se esforçado para manter a promessa feita aos fãs de retornar como parte do EXO.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Comeback do EXO está previsto para dezembro de 2025Foto: Divulgação Baekhyun, Chen e XiuminReprodução Comeback do EXO está previsto para dezembro de 2025Reprodução Comeback do EXO está previsto para dezembro de 2025Reprodução Comeback do EXO está previsto para dezembro de 2025Reprodução
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“Temos feito todos os esforços possíveis para honrar essa promessa”, declarou a agência, que também apresentou uma linha do tempo das negociações com a SM.
De acordo com a INB100, o primeiro contato para discutir o acordo ocorreu em 9 de julho. Em 10 de setembro, as partes teriam iniciado uma fase “substancial” de tratativas, trocando termos específicos. Já em 2 de outubro, Chen, Baekhyun e Xiumin afirmaram ter aceitado integralmente as condições impostas pela SM Entertainment.
A agência disse que os artistas chegaram a liberar suas agendas de dezembro para priorizar as atividades do EXO, enquanto aguardavam uma resposta final da empresa. No entanto, foram surpreendidos com o anúncio de um fan meeting e de um novo álbum de estúdio sem a participação do trio. “Buscamos entender as intenções da SM diante dessa situação inesperada”, informou o comunicado. “Nosso desejo é apenas concluir as negociações e seguir com o EXO completo”, seguiu.
Horas após a divulgação, a SM Entertainment se pronunciou publicamente, afirmando que a resolução das disputas judiciais e as atividades em grupo são questões separadas. Segundo a empresa, ela venceu todas as ações judiciais em andamento e a única exigência feita ao trio é o pagamento de 10% da receita de suas atividades individuais, conforme previsto em um acordo firmado em 18 de junho de 2023.
“Ainda assim, essa obrigação não foi cumprida”, declarou a SM, acrescentando que o excesso de disputas legais “abalou a confiança” entre as partes e causou prejuízos à equipe do EXO e aos fãs.
A companhia também afirmou que, embora o trio tenha dito que aceitou as condições após a mediação de 2 de outubro, eles teriam apresentado uma objeção no dia 16. “Não podemos deixar de expressar profundo pesar pelo anúncio feito hoje, que distorce os fatos”, completou. Por fim, a gravadora reiterou que as atividades do grupo seguem previstas para dezembro, sem a presença dos três artistas.
Já na última quinta-feira (30/10), Chen, Baekhyun e Xiumin responderam às declarações da SM, negando que tenham descumprido o acordo. “Deixamos clara nossa intenção de cumprir o que foi estabelecido. Temos nos comunicado diretamente com os outros membros e seguimos trabalhando para participar das atividades como parte da equipe”, afirmaram em nota.
O trio reforçou ainda que pretende realizar o pagamento de 10% da receita e que o fará assim que o acordo for finalizado e os trâmites legais estiverem concluídos.
A exclusão dos três membros das atividades de grupo provocou forte reação dos fãs, que criticaram a postura da SM nas redes sociais. Alguns fã-clubes chegaram a encerrar suas atividades como forma de protesto.
Relembre o caso
O conflito entre o trio e a SM Entertainment começou em junho de 2023, quando Chen, Baekhyun e Xiumin rescindiram seus contratos de exclusividade. Eles abriram uma ação judicial alegando que os acordos eram abusivos e que não receberam acesso completo aos documentos contratuais.
Em 28 de outubro de 2024, a imprensa sul-coreana noticiou que o tribunal arquivou os cinco processos movidos pelo CBX contra a empresa. O Ministério da Cultura, Esportes e Turismo também concluiu que não houve irregularidades nas queixas apresentadas. Desde então, as duas partes tentam chegar a um consenso, mas a falta de confiança e as divergências em torno do pagamento de royalties e direitos autorais continuam dificultando o retorno do EXO em formação completa.