Neste sabádo 1º de novembro, milhões de católicos em todo o mundo celebrarão o Dia de Todos os Santos, data dedicada à memória de todos os santos e mártires reconhecidos pela Igreja, conhecidos ou não. A solenidade, que faz parte do calendário litúrgico, é marcada por homenagens àqueles que, na tradição católica, viveram em santidade e hoje estão “na glória eterna junto a Deus”.
A celebração tem raízes no século IV, quando começaram a surgir as primeiras comemorações em honra dos mártires. Foi apenas em 835 d.C., no entanto, que a data foi oficialmente estabelecida pelo Papa Gregório IV, que determinou o 1º de novamento como dia consagrado a todos os santos.
De acordo com a doutrina católica, a data vai além de uma simples homenagem. “É um convite à reflexão sobre a santidade como vocação universal”, explica um teólogo. “Celebramos não apenas os santos canonizados, mas todos aqueles que, de forma anônima, viveram os valores do Evangelho e hoje inspiram nossa caminhada”.
No país, onde a data é feriado em muitos municípios, o Dia de Todos os Santos é marcado por missas solenes e um clima de recolhimento e reflexão, que antecede as comemorações do Dia de Finados (2 de novembro). Em algumas regiões, é comum:
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A decoração de altares com imagens de santos
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Procissões em honra dos santos padroeiros
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Visitas a cemitérios para limpeza e ornamentação de túmulos
Além da religião
A data coincide com outras celebrações mundiais, como o Dia do Veganismo e o Dia do Sushi, mas mantém seu caráter predominantemente religioso para os fiéis católicos, servindo como momento de inspiração para que os vivos busquem uma vida de virtudes, seguindo o exemplo daqueles que já foram elevados à condição de santos.