A advogada Mariana de Oliveira, presa em flagrante na segunda-feira (10) ao tentar entrar com drogas no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, foi liberada durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (11). A defesa alegou que ela sofre de depressão e transtorno de personalidade borderline, o que foi considerado pelo juízo para a concessão da liberdade provisória, mediante o cumprimento de medidas cautelares.
De acordo com a decisão judicial, o Ministério Público do Acre (MP-AC) se manifestou favoravelmente à liberação, e o juiz determinou as seguintes condições para que a advogada continue em liberdade:
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Proibição de acesso ao sistema prisional e a estabelecimentos do mesmo gênero;
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Manter o endereço atualizado;
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Participar de palestras e grupos reflexivos na Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP);
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Inserção no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD III), considerando os problemas de saúde alegados.
Relembre o caso
Mariana foi flagrada na manhã de segunda-feira (10), quando tentava entrar no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC), supostamente para atender um cliente. Durante a revista, policiais penais perceberam um volume suspeito na bolsa da advogada e realizaram a verificação.
Ao inspecionar o pertence, os agentes encontraram pacotes de entorpecentes escondidos na bolsa e também dentro do sutiã da advogada. Segundo o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), ela levava mais de 800 gramas de drogas, distribuídas em dez pacotes de substância semelhante à maconha.
A advogada foi encaminhada à Delegacia de Flagrantes (Defla) e autuada por tráfico de drogas. Após prestar depoimento, admitiu que transportava o material ilícito.
Agora em liberdade provisória, Mariana deverá cumprir todas as determinações judiciais enquanto o processo segue em tramitação.